domingo, 22 de janeiro de 2012

Consulesa canadense mostra interesse em parceria com a Secretaria Estadual da Educação





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21/01/2012 | 17:30

Demis Roussos
Descrição: Betania recebe consulesa do Canadá
Betania recebe consulesa do Canadá
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A consulesa do Canadá, Elise Racicot, mostrou interesse em estabelecer uma parceria entre seu país e a Secretaria da Educação do Estado do Rio Grande do Norte. O interesse foi externado em visita a secretária Betania Ramalho, no gabinete da SEEC, na quinta-feira (19).

Elise Racicot destacou o trabalho que o Governo do Estado vem desenvolvendo nas áreas do Meio Ambiente, Educação, Cultura e Cidadania. Mostrou intenção de conhecer mais o Estado e desenvolver parcerias com universidades.

Disse existir grandes possibilidades de uma parceria entre o Consulado Canadense e a Secretaria Estadual da Educação visando o intercâmbio entre professores e alunos da rede pública do Rio Grande do Norte e o Canadá.

A consulesa, que disse ter aprendido Português por meio de um curso à distância, parabenizou a iniciativa do projeto Educação à Distância implantado no Estado.

A professora Betania Ramalho falou sobre os projetos em andamento e em fase de elaboração, e os avanços obtidos no Estado. Destacou também o trabalho docente como um dos grandes papéis para a sociedade tendo o aluno como prioridade fundamental.

A secretária também mostrou interesse no intercambio com professores e alunos potiguares e o Canadá, ressaltando ser uma grande oportunidade de aprenderem outro idioma, conhecerem outra cultura, obtendo com essa experiência uma visão empreendedora para a vida pessoal e profissional.

sábado, 21 de janeiro de 2012



Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC

ORIENTAÇÕES GERAIS de MATRÍCULA DA REDE ESTADUAL DE ENSINO ANO 2012


ORIENTAÇÕES GERAIS de MATRÍCULA
DA REDE ESTADUAL DE ENSINO
ANO 2012
15/12/2011
ORIENTAÇÕES GERAIS de MATRÍCULA
DA REDE ESTADUAL DE ENSINO
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 2
Palavra aos Gestores
A garantia do acesso à educação é direito constitucional, sendo a matrícula o mecanismo que assegura a entrada do estudante no sistema educacional.
O ato da matrícula supõe planejamento e organização por parte da escola. Exige, também, capacidade de mobilização da comunidade.
O estudante e a sua família devem sentir na escola um ambiente acolhedor, pois nela depositam a confiança para a formação e para a aprendizagem escolar. Orientem os estudantes e familiares a matricularem seus filhos nas escolas mais próximas de suas residências. Precisamos regionalizar o atendimento escolar. Além do mais, isso evita os conhecidos problemas de locomoção dos estudantes com o transporte escolar.
No RN temos o desafio da expansão do ensino médio, como responsabilidade principal do Estado. Temos, portanto, o desafio de ampliar a escolarização dos estudantes do campo, dos estudantes com deficiência e dos estudantes jovens, adultos e idosos que não estudaram na etapa infanto-juvenil.
Cabe, portanto, à equipe gestora da escola conhecer a sua comunidade, seus estudantes e questionar-se: será que todos que se encontram na idade escolar estão estudando? Será que todos renovarão a matrícula na escola para 2012? É tempo de avaliar o serviço prestado aos estudantes neste final de ano letivo. É o momento de confrontar as metas propostas no Projeto Político-Pedagógico da Escola com os resultados alcançados. É nossa responsabilidade mergulhar nas causas do insucesso escolar e do baixo IDEB do Estado. É preciso traçar novas metas, planejar bem o próximo ano letivo considerando o estudante em primeiro lugar. É nossa responsabilidade ampliar o atendimento e priorizar o sucesso escolar.
A nossa meta é expandir, mas uma expansão com qualidade. Assim, ofereça o melhor da sua escola à comunidade. Converse com a sua DIRED sobre formas de melhorar o seu trabalho na escola. O Governo do Estado do RN estará, no ano 2012, desenvolvendo um conjunto de ações com foco na melhoria na qualidade do ensino. Não é possível tudo de uma só vez, mas a população não pode mais perder o tempo sem estudos ou com uma educação de baixa qualidade. Devemos ir conciliando a necessidade da população com as nossas possibilidades, que já são muitas, apostando que juntos/as poderemos fazer mais e melhor!
Abra a sua escola à comunidade. O fluxo da matrícula deve ser contínuo, estando a matrícula aberta à comunidade durante todo o ano, pelo dever de ensinar e pelo compromisso em fazer aprender. Na atualidade, especialmente para os jovens e adultos, não há uma única entrada no ano letivo; há múltiplas entradas. A escola deve se organizar para este novo comportamento.
O planejamento e a execução do calendário de matrícula e do calendário escolar devem ser realizados, preferencialmente, em regime de colaboração com as Secretarias Municipais de Educação.
Apresentamos, a seguir, as Orientações Gerais para a Matrícula para o ano 2012.
Feliz Natal e um Ano Novo de conquistas.
Betania Leite Ramalho
Secretária de Educação do Estado do Rio Grande do Norte
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 3
CALENDÁRIO DE MATRÍCULA
 Matrícula das Pessoas com Deficiência
Estudantes com deficiência realizam matrícula antecipada: início em 18 de novembro de 2011
Todas as escolas da rede estadual de ensino devem assegurar matrícula para a criança, o adolescente, o jovem, o adulto e o idoso com deficiência.
No ato da matrícula deve ser solicitado à família do estudante informações sobre especificidades da deficiência, tipo de acompanhamento e o local extra escola onde o estudante é atendido; e o laudo médico também pode ser solicitado, se for o caso.
Matrícula Automática
Para os educandos integrantes da Rede Estadual de Ensino das escolas que não aderiram à greve: início no dia 26 de dezembro de 2011.
Para os educandos das Redes Municipais de Ensino concluintes do 5º. ano (caso a escola não ofereça os anos finais do ensino fundamental) e do 9º. ano: início no dia 16 de janeiro de 2012.
Para os educandos integrantes da Rede Estadual de Ensino que aderiram à greve: início no dia 01 de fevereiro de 2011.
Para os educandos egressos da Rede Estadual de Ensino concluintes do 5º. ano (caso a escola não ofereça os anos finais do ensino fundamental) e do 9º. ano, assim como do 5º período da EJA integrantes: início no dia 13 de fevereiro de 2012.
As escolas estaduais e municipais em que os educandos estão concluindo o ensino fundamental deverão encaminhar previamente os nomes dos estudantes para as unidades escolares que os receberão em 2012. A documentação de transferência será apresentada no ato da efetivação da matrícula.
Matrícula para Novatos
Para os estudantes que pretendem ingressar na Rede Estadual de Ensino, a matrícula será realizada no período de 23 a 29 de fevereiro de 2012, podendo continuar durante todo o ano letivo.
 Matrícula Informatizada
Até o final do primeiro semestre letivo, todas as unidades escolares receberão novos computadores, câmera fotográfica e scanner para realizar a informatização de matrícula dos estudantes, digitalizar sua documentação, bem como compor seu registro fotográfico, juntamente com o novo Sistema a ser implantado na rede, para o qual os Secretários Escolares serão capacitados.
Este processo será implementado de forma gradativa, de acordo com o calendário a ser divulgado em cada DIRED. Cada unidade escolar deverá registrar os dados das matrículas no SIGA-Educ (Sistema Integrado de Gestão Educacional). Caso a escola ainda não possua computador ou internet, deverá comparecer à DIRED de sua circunscrição para preenchimento dos dados da matrícula no SIGA-Educ.
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 4
ATENÇÃO!
A falta de documentação no ato da matrícula, não impedirá o educando de ser matriculado, devendo a escola orientá-lo no sentido de obtê-la, no prazo máximo de trinta dias. Caso o educando não possua documentação, a escola poderá avaliar seu grau de desenvolvimento e matriculá-lo na série ou ano adequado. (Ver LDB Art. 24, Inciso II, alínea “c”).
A documentação é necessária, pois sem ela o educando não constará no Censo da Educação Básica.
Divulgação
As DIREDs deverão organizar Postos de Informações sobre as vagas de cada escola e utilizar estratégias de divulgação, em conjunto com os Diretores das Escolas, a título de chamada escolar, tais como: campanhas, visitas às famílias, faixas, cartazes, anúncios nos meios de comunicação, e redes sociais, entre outras.
Os Agentes Comunitários de Saúde são parceiros privilegiados para a localização dos analfabetos, dos infrequentes e evadidos dos sistemas de ensino, pois fazem mapeamento mensal da situação socioeducacional das famílias. Faça contato com o agente comunitário do seu bairro ou da sua comunidade.
Até dez dias após o início das aulas, a Direção das escolas enviará à Diretoria Regional de Ensino e esta, à SOINSPE – Subcoordenadoria de Inspeção Escolar, o número de educandos matriculados por etapa de ensino, modalidade, ano-série e número de turmas, conforme Plano de Matrícula. O número total de estudantes com deficiência deve ser especificado, contendo a idade, o ano escolar, o tipo e grau de deficiência.
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 5
Matrícula nas Etapas e Modalidades da Educação Básica
Educação Infantil
Considerando as diretrizes da Política Nacional de Educação, a oferta da educação infantil (creche e pré-escola) é competência dos municípios, não devendo ser estimulada, em nenhuma hipótese, a matrícula nessa etapa de ensino, na rede estadual.
Ensino Fundamental de Nove Anos
Matrícula a partir dos 06 anos de idade completos ou a completar até 31/03/2012, conforme Resolução CEE Nº 02/2010, respeitando-se a orientação do MEC que recomenda o processo das matrículas por agrupamento etário: estudantes com 06 anos de idade no 1º ano; com 07 anos no 2º ano e com 08 anos no 3º ano. Maiores informações nos telefones (084) 3232-1489 e 1483 – SUEF, ou suef@rn.gov.br
Ensino Médio
Para educandos que tenham concluído o ensino fundamental em qualquer modalidade, até o preenchimento do total de vagas disponibilizadas. Em caso de demanda excedente o estudante será encaminhado à unidade escolar mais próxima, diretamente pela escola. Maiores informações nos telefones (084) 3232-1496 e 1430 – SUEM, ou suem@rn.gov.br
Ensino Médio Modalidade Normal
Dar prioridade aos educandos que tenham concluído o ensino fundamental e ainda não tenham o ensino médio.
Ensino Médio Inovador
Iniciada a implantação, em 2010, em 11 escolas de Ensino Médio, com perspectiva de integração do jovem por meio de atividades optativas mais atraentes para possibilitar uma inovação do currículo, a partir dos eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Há perspectiva de ampliação em 2012 para mais 18 escolas de ensino médio. A matrícula segue os trâmites normais, como em qualquer outra escola de ensino médio.
Ensino Médio Noturno Diferenciado
Implantado, em 2006, em 11 escolas da rede estadual de ensino, por meio do desenvolvimento de uma experiência de reformulação do currículo para o turno noturno, buscando uma educação que garanta a permanência do estudante na escola, seu desenvolvimento, sua formação para a vida, para o trabalho e para o pleno exercício da cidadania. A inclusão da escola no Programa é feito por adesão da equipe gestora e todo o corpo docente. Atualmente, o programa está implementado em 70 escolas. Há plano de expansão para mais 35 escolas em 2012, por meio do PAR. A matrícula segue os trâmites normais, como em qualquer outra escola de ensino médio.
Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Em 2007 foi disponibilizada a oferta em quatro escolas da rede estadual, oferecendo, além da formação geral, uma formação específica voltada para a educação profissional. Neste mesmo ano, foi inaugurado o Centro Estadual de Educação Senador Jessé Pinto Freire – CENEP, com a oferta da educação profissional na modalidade PROEJA e Subsequente. A previsão é que essa oferta seja ampliada no ano de 2012, por meio do Programa Brasil Profissionalizado e do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC, com cursos de Ensino Médio Integrado, cursos de Formação Inicial Continuada – FIC e Cursos Técnicos na forma Concomitante. As informações para a matrícula por escola e curso serão disponibilizadas no site da SEEC: www.educacao.rn.gov.br
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 6
Educação de Jovens e Adultos – EJA
1º ao 3º Período: Ingresso com 14 anos completos, conforme resolução CEE 01/2010.
Os estudantes que se encontrem no ensino fundamental (diurno), em fase de conclusão (8º. e 9º. anos), poderão terminar esta etapa de ensino no turno em que se encontram, se assim desejarem.
4º e 5º Período: Ingresso com 15 anos, conforme Resolução CEE 01/2010.
Ensino Médio/EJA: 18 anos completos na data da matrícula (matrícula semestral).
Atenção: Escolas que tiverem salas ociosas à noite deverão oferecer matrícula na EJA, no ensino fundamental. Maiores informações nos telefones (084) 3232-1417 e 1421 – SUEJA, ou sueja@rn.gov.br
Educação Prisional – EJA
Os jovens e adultos privados de liberdade serão matriculados na própria unidade prisional vinculados às escolas da Rede Estadual de Ensino. A coordenação do processo da matrícula será de responsabilidade da Subcoordenadoria de Jovens e Adultos – SUEJA, em conjunto com as escolas envolvidas no Programa: Parelhas – CAIC-E.E. Poeta Celestino Alves; Apodi – E.E Prof. Antônio Dantas; Pau dos Ferros – E.E. 4 de Setembro; Caicó – CEJA-Senador Guerra; Mossoró – CEJA-Alfredo Simoneti e em Natal – E.E. Profa. Lia Campos.
Educação em Outras Instituições - EJA
Os adultos das unidades de saúde, fábricas e empresas diversas serão matriculados nas escolas da Rede Estadual de Educação, e atendidos no ambiente laboral. A coordenação do processo da matrícula será de responsabilidade da Subcoordenadoria de Jovens e Adultos – SUEJA, em conjunto com as escolas envolvidas no Programa.
Alfabetização de Jovens e Adultos - AJA
O Programa RN CAMINHANDO, desenvolvido em parceria com o MEC, prefeituras e ONGs, visa atender pessoas a partir de 15 anos que não possuem o domínio da leitura, escrita e cálculo. Os egressos do Programa terão vagas asseguradas nas escolas estaduais mais próximas de suas residências. Recomendamos ao gestor da escola que mantenha contato com o coordenador do Programa em cada DIRED para obter informações sobre os estudantes egressos do RN CAMINHANDO.
Educação Especial
Com base no Documento da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva- MEC/SEESP, o público alvo são os educandos com deficiência (visual, auditiva, física e intelectual), transtornos globais do desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância e transtornos invasivos do desenvolvimento, sem outras especificações) e educandos com altas habilidades/superdotação. Esses educandos devem ser matriculados no ensino regular, com atendimento educacional especializado nas Salas de Recursos Multifuncionais, em horário contrário ao da sala de aula. Maiores informações nos telefones (084) 3232-1454 e 1452 - SUESP.
Educação do Campo
Considerando as dimensões do RN, na Educação do Campo existe uma diversidade que o caracteriza e merece uma atenção prioritária (ciganos, comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas). Para atender a esta demanda em todas as etapas e modalidades da educação básica, se faz necessário adaptações com vista a adequar às peculiaridades de cada região. A permanência nas escolas deve ser garantida priorizando-se o acesso intracampo, evitando nucleação. Maiores informações nos telefones (084) 3232-1420 e 1427 – NECAD, ou edu-campo@hotmail.com .
As escolas poderão oferecer a modalidade EJA nos níveis fundamental e médio, nos turnos diurno e noturno, desde que ofertem os respectivos níveis, na modalidade regular. Para tanto, deverá solicitar autorização à SOINSPE, via DIRED.
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 7
MATRÍCULAS NOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DE APOIO À EDUCAÇÃO BÁSICA
Mais Educação
Tem como objetivo oferecer aos educandos maior tempo de permanência na escola, propiciando-lhes aprendizagens significativas. A organização curricular se dá com os componentes da base nacional comum e da parte diversificada, além das oficinas de enriquecimento curricular; orientação para estudo e pesquisa; atividades de linguagem e matemática, artísticas, desportivas e motoras, a partir de eixos temáticos. Os educandos terão 03 (três) horas diárias de atividades pedagógicas, totalizando 15 horas semanais.
Foi implantado em 2008 e hoje atende 194 escolas estaduais. Para 2012, está prevista a sua ampliação para mais 156 escolas estaduais totalizando 350. As informações acerca das atividades do Programa deverão ser disponibilizadas pelas escolas aos pais dos estudantes no ato da matrícula.
Projeto de Correção de Fluxo
Para educandos com idade entre 13 e 14 anos, com defasagem idade/ano de escolaridade, matriculados no 6º e 7º ano do ensino fundamental. Após a matrícula, a escola fará a enturmação dos educandos, e enviará à DIRED a relação dos matriculados até 05 dias após o início do ano letivo. Informações sobre organização das turmas, matriz de habilidades, avaliação e transferência constam no manual de orientação própria do Projeto.
PRONATEC
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, destinado aos estudantes de 2º e 3º anos do ensino médio matriculados nas escolas públicas, oferecendo Cursos de Formação Inicial e Continuada e Cursos de Educação Profissional no turno oposto ao matriculado na escola, propiciando uma educação em tempo integral. As informações para a matrícula por escola e curso serão disponibilizadas no site da SEEC. Maiores informações nos telefones (084) 3232-1432 – SUEP ou www.educacao.rn.gov.br
Escola Ativa
A SEEC, em parceria com o MEC e os municípios do RN, investe na implementação desta metodologia, em que o material didático e a organização do espaço físico da sala de aula enfatizam o processo ensino e aprendizagem, permitindo que o educando avance no seu ritmo próprio, promovendo também experiências de aprendizagem coletiva. Atualmente, 75 escolas estaduais são beneficiadas com o Programa, recebendo assistência técnica e material pedagógico para o desenvolvimento de uma práxis pedagógica dos 103 professores que atendem aproximadamente 2.124 estudantes, em classes multisseriadas. Em 2011 ocorreu em parceria com a UFRN a formação dos multiplicadores, técnicos das DIREDs. Para 2012, a previsão é de ofertar a formação dos professores das classes multianuais da Rede Estadual e a distribuição do material pedagógico. As matrículas nas classes multianuais deverão considerar as especificidades do campo.
 Programa Telessalas
Programa em fase de implantação, com o objetivo de reduzir a distorção idade-série/período junto aos estudantes do ensino médio e de EJA/médio, por meio de metodologia inovadora e do acompanhamento e monitoramento permanente das ações pedagógicas. O Programa acontecerá em três cidades pólos, atendendo 10.500 estudantes dos municípios de: Natal - Lagoa de Velhos, Maxaranguape, Parazinho e São Gonçalo; Mossoró - Guamaré, Pedro Avelino, Triunfo Potiguar; Pau dos Ferros – Cel. João Pessoa, Doutor Severiano, Encanto, Frutuoso Gomes, Luis Gomes, Marcelino Vieira, Paraná, Portalegre, Venha Ver e Riacho da Cruz. Os critérios e procedimentos para a formação de turmas dos estudantes destes municípios serão oportunamente divulgados no site da SEEC. Maiores informações nos telefones (084) 3232-1496 – SUEM e 3232-1417 - SUEJA.
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 8
Organização das Turmas
Níveis /Modalidades Nº de estudantes por turma
Ensino Fundamental
1º ano 30 alunos

2º e 3º anos 30 alunos

4º e 5º anos 35 alunos

6º ao 9º ano alunos

Projeto de Correção de Fluxo 20 a 25 alunos

Ensino Médio 40 alunos

Ensino Médio integrado à Educação Profissional, Educação Profissional e Ensino Normal
40
Educação de Jovens e Adultos
EJA - 1º Período
30
EJA - 2º e 3º. Períodos
35
EJA - 4º e 5º. Períodos
40
EJA – Ensino Médio
40
Educação Especial*
Deficiência Mental (DM)
02 por turma
Deficiência Visual (DV) – cego ou baixa visão
05 por turma
Deficiência Auditiva (DA)
05 por turma
Obs.: Turmas que, após a enturmação, não atingirem o mínimo de 20 educandos, estes deverão ser distribuídos em outras turmas ou escolas próximas. Para os casos especiais devem solicitar a orientação da SOINSPE.
Esta organização de turmas está definida para a zona urbana, entretanto, para o campo pode variar de acordo com as peculiaridades locais, devendo ser submetido à análise da SOINSPE/Núcleo de Educação do Campo, por meio da DIRED.
* Resolução CEE-RN 01/2003. Nesses casos, de acordo com a referida Resolução, o número de educandos do 1º. ao 5º. ano reduz para 25 e do 6º. ao 9º. ano e o ensino médio, reduz para 35 estudantes/turma.
As DIREDs devem monitorar as escolas sob sua circunscrição durante todo o processo de matrícula. A formação de turmas em novos turnos e/ou modalidades de ensino deverão ser submetidas à análise da SOINSPE e autorização da SEEC.
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 9
O TEMPO NA ESCOLA
Ao mesmo tempo que encaminhamos o calendário letivo para o ano 2012, destacamos para o planejamento inicial:
27 e 28 – Jornada Pedagógica
A Jornada Pedagógica é um evento formativo realizado pela SEEC, em conjunto com as DIREDs e as escolas, no início de cada semestre letivo. O objetivo é estudar e debater temas atuais da educação pública, relacionados à melhoria da qualidade do ensino e a ampliação de permanência do alunado na escola, além de estimular a inovação da prática pedagógica, e de subsidiar o planejamento escolar.
29 - Planejamento Pedagógico
Recomenda-se aos professores e técnicos que realizem uma avaliação diagnóstica do ano anterior, analisando sucessos/insucessos e suas respectivas causas. Deverão considerar para o planejamento, o Projeto Político-Pedagógico da Escola - PPP, assim como o Plano de Desenvolvimento Escolar – PDE, como instrumentos de análise e avaliação dos conteúdos e metodologia de ensino, utilizados para o desenvolvimento de habilidades e competências.
01 - Início das Aulas
As escolas que, por motivo de ordem superior, ficarem impedidas de iniciar o ano letivo no dia previsto, elaborarão Calendário Especial, justificando-o até o dia 27 de fevereiro de 2012, que deverá ser examinado e, se for o caso, aprovado pela DIRED. Na seqüência, deverá ser, necessariamente, enviado à SOINSPE para análise e registro, bem como sua divulgação junto aos setores competentes.
O Calendário Escolar terá 200 (duzentos) dias letivos, divididos em 04 (quatro) períodos bimestrais, conforme disposições constantes no Calendário Escolar 2012. A escola deverá cumprir um mínimo de duzentos dias e (800) oitocentas horas de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado ao intervalo (recreio) diário e aos exames finais, quando houver.
Para cumprir os 200 dias letivos até dezembro de 2012, em função da greve de 2011, serão incluídos 10 (dez) sábados letivos.
São considerados dias letivos as atividades didático-pedagógicas desenvolvidas com vistas à execução curricular, realizadas por estudantes e professores.
É vedado à escola substituir os sábados letivos por: aulas no sexto horário, aulas nos feriados, aulas no contra-turno, planejamento, reuniões pedagógicas e reuniões de pais e mestres.
Orientamos que se adote uma metodologia diferenciada nos sábados letivos, tais como mostras culturais, gincanas e jogos interclasses, comemorações didático-pedagógicas das datas comemorativas, aulas-passeio, entre outras. Enquanto a escola não cumprir os duzentos dias letivos e os professores não cumprirem a carga horária dos seus respectivos componentes curriculares, não se dá por encerrado o ano letivo.
Os dias reservados ao Planejamento Pedagógico (PP) e Jornada Pedagógica (JP) não serão computados como dias letivos.
As aulas não ministradas em feriados locais, dias facultativos ou outros não previstos no Calendário Letivo, deverão ser compensadas mediante calendário de reposição, elaborado pela escola, submetido à apreciação da DIRED, que deverá acompanhar sua execução.
MARÇO
FEVEREIRO
DIAS LETIVOS
ATENÇÃO
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 10
Os calendários letivos fruto de acordos entre as DIRED e as Secretarias Municipais de Educação deverão, previamente, ser submetidos à apreciação da SOINSPE.
O ano letivo de 2012 terá início em 01 de março, em função da greve de 2011 e, para garantir os 200 dias letivos, o calendário irá até dezembro/2012.
ACOMPANHAMENTO À FREQUÊNCIA ESCOLAR
A escola deverá, bimestralmente, analisar a frequência do educando e tomar medidas de prevenção ao abandono escolar, em parceria com o agente comunitário de saúde, a família, o Conselho Escolar e, se necessário, encaminhar os casos ao Conselho Tutelar.
O HORÁRIO ESCOLAR DEVERÁ ESTAR AFIXADO NO MURAL DA ESCOLA, acessível a TODA COMUNIDADE ESCOLAR, com informações por componente curricular/professor responsável e dia da semana.
FONTE: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RN

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

TRANSPORTE PÚBLICO


Foto: Divulgação
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Por Assessoria de Comunicação da PMRN

Na tarde desta quinta-feira, 19, a Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte realizou a apreensão de um adolescente acusado de praticar assalto a um ônibus&nbspna avenida Bernardo Vieira, próximo ao bairro Quintas.

O adolescente foi apreendido logo após a prática do crime, de posse de um revólver calibre .32, com capacidade para seis munições, além de dois celulares e uma pequena quantia em dinheiro, ambos roubados das vítimas.

O adolescente foi autuado por ato infracional na 7ª Delegacia de Polícia Civil, responsável pela área da ocorrência.

POLICIAIS MILITARES APREENDEM ARMAS E MUNIÇÕES E RECUPERAM VEÍCULOS ROUBADOS

Ainda na tarde desta quinta-feira, 19, uma ação da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte resultou na apreensão de uma arma de fogo e na recuperação de duas motocicletas roubadas.

A ocorrência policial se deu no bairro Cidade da Esperança, onde três homens em atitudes suspeitas foram abordados por Policiais Militares do 9º Batalhão de Polícia Militar. Apesar da reação dos acusados em atirar nos PM"s, nenhum Policial sofreu qualquer ferimento.

Com um dos acusados, que faleceu por ferimentos provocados por disparos de arma de fogo, foi encontado um revólver calibre .38, com capacidade para seis munições, além de 12 munições, tendo sido sete deflagradas contra os Policiais Militares.

Durante a ação, a Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte recuperou duas motocicletas com denúncias de roubo. Ambas as motocicletas foram abandonadas pelos infratores.

Ministério Público elogia atual gestão da SEEC


Márlio Forte
MP avalia de forma positiva atual da gestão da SEEC.
MP avalia de forma positiva atual da gestão da SEEC.
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A promotora de justiça da educação, Carla Campos Amico, afirmou em entrevista  ao Jornal Diário de Natal, edição desta quarta feira (18), que a avaliação da atual gestão na Secretaria de Educação do Estado, comandada pela professora Betania Ramalho é positiva. Segunda a promotora, Betania Ramalho vem promovendo avanços significativos no planejamento e na formatação de projetos.

Entre as melhorias observadas pela promotora, ela destacou a relação entre o MP e a SEEC, pois a secretária trouxe uma nova roupagem permitindo avanços na gestão escolar. De acordo com a reportagem, o papel do MP junto a SEEC tem melhorado no último ano em função da abertura dos gestores da pasta&nbsppermitindo a realização de várias conversas que resultaram em melhorias para a educação do Estado.

A promotora Carla Amico também criticou a descontinuidade administrativa da gestão passada e lembrou que a mudança trouxe o diferencial para a relação entre o MP e a SEEC. Na entrevista concedida ao repórter Paulo Nascimento para o DN ela afirmou: "O momento é diferente. O problema antes não era o acesso ou o contato, que tínhamos rotineiramente quando resolvíamos questões pendentes, mas sim a falta de continuidade no trabalho da secretaria. Espero que o atual governo continue com esse ideal, apresentando projetos e idéias que realmente façam a educação mudar".

Sobre o planejamento e os projetos implantados pela SEEC, a promotora afirmou que a execução deles pode trazer grandes avanços para a educação do Estado, como os que estão previstos para acontecer no ensino médio profissionalizante. "... estamos acompanhando e fiscalizando todos os projetos do governo para implantar um novo tipo de educação no ensino médio do RN", concluiu a promotora.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Planejamento pedagógico 50 ideias para começar o ano de 2012



Organizar bem seu tempo, planejar de acordo com as necessidades de cada aluno, promover um ambiente de cooperação... Confira essas e outras questões essenciais para o sucesso de seu trabalho na opinião de um grupo de 11 especialistas ouvidos por NOVA ESCOLA
50 ideias para 2010
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Reportagens
Projeto institucional
Para ser um professor eficiente, não basta ter boa vontade. É preciso estudar muito e sempre, dedicar-se, planejar e pensar em diferentes estratégias e materiais para utilizar nas aulas. Para levar todos - sim, todos! - a aprender, é essencial ainda considerar as necessidades de cada um e avaliar constantemente os resultados alcançados. Apesar de complexo, esse não é um trabalho solitário: com os colegas da equipe docente, você deve formar um verdadeiro time, apoiado pelo diretor e pelo coordenador pedagógico da escola. Seu desempenho, no entanto, só será realmente bom se você conhecer o que pensam os alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de ensino.
Com o objetivo de ajudar na reflexão sobre todas essas questões que fazem parte do trabalho e pensar em como aprimorá-lo, NOVA ESCOLA listou 50 ações pedagógicas, divididas em oito categorias. Elas foram elaboradas por Alda Luiza Carlini, da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Christina D’Albertas, da Escola Vera Cruz, em São Paulo, Cleusa Capelossi, da Escola da Vila, também da capital paulista, e outros oito especialistas, que são citados nas próximas páginas desta reportagem.
Confira nas próximas páginas as ações propostas por eles. A sugestão é que você perceba o que já incorporou à sua prática e o que precisa incluir no seu dia a dia para fazer com que o próximo ano seja grandioso.
PLANEJAMENTO
1. Adapte o currículo da rede à realidade
Um plano de trabalho anual baseia-se no projeto pedagógico e nas orientações curriculares da Secretaria da Educação e deve estar de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos da instituição.

2. "O trabalho em classe depende do que é feito antes e depois dele. Por isso, estude o assunto e pense nas melhores maneiras de ensiná-lo. Crie as condições para a aprendizagem."
Priscila Monteiro, coordenadora da formação em Matemática da prefeitura de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10

3. Administre bem o horário de trabalho
Distribuir os conteúdos pelo tempo das aulas é complicado. Para determinar as atividades prioritárias, baseie-se na experiência de anos anteriores e na de colegas. Pense na quantidade de horas que você vai dedicar aos estudos, à elaboração das aulas e à correção de tarefas.

4. Antecipe as respostas dos alunos
Cada problema proposto por você provoca um efeito no grupo. Os alunos podem apresentar respostas e dúvidas variadas e seguir estratégias diversas de resolução. Antes de iniciar a aula, pense em intervenções que colaborem para todos avançarem em relação ao conteúdo tratado.
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
5. Selecione os recursos para cada atividade
A escolha dos livros que serão consultados pela garotada e a organização de materiais como brinquedos, calculadoras, jogos e letras móveis - enfim, de tudo o que será usado na aula - precisa ser feita com antecedência. Desse modo, todos terão à disposição os recursos mais adequados e úteis para a realização das diferentes tarefas.

6. Reorganize a sala de acordo com a tarefa
A adequação do ambiente é o primeiro passo para um trabalho produtivo. Por isso, deixe-o arrumado de forma compatível com a atividade a ser realizada. Ao encontrar o pátio com cordas e bolas ou uma sala escura para ouvir histórias de terror, todos se envolvem mais com a proposta de ação.

7. Aproveite todo o material disponível
Não deixe que computadores e materiais específicos para o ensino de Arte ou de Ciências, por exemplo, fiquem encaixotados por falta de iniciativa ou medo de que estraguem. Se isso ocorre em sua escola, procure uma formação específica para utilizar esses recursos adequadamente e compartilhe essa atitude com seus colegas.

8. Não tranque os livros no armário
Obras de diferentes gêneros que compõem o acervo da escola precisam ficar disponíveis para consulta ou leitura por prazer. Em vez de deixá-las em armários trancados, coloque-as em uma sala de fácil acesso ou na própria classe, em prateleiras ou caixas à vista. Isso incentiva o hábito da leitura e o cuidado no manuseio das publicações.

9. "Manter os trabalhos dos alunos expostos faz com que aprendam a apreciar e valorizar o que é do outro e acompanhar o que foi feito por todos."
Roberta Panico, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac)

10. Peça ajuda para arrumar os espaços
Ao terminar uma atividade, a responsabilidade por organizar a sala pode ser dividida com toda a turma. Deixar em ordem o ambiente compartilhado com colegas e professores de outras classes demonstra respeito aos demais.

11. Transgrida e mude sua prática
Experimente novos materiais, varie o tipo de atividade e reveja estratégias constantemente. Evite induzir todos os passos dos estudantes e permita que encontrem outras formas de trabalho. Essa mudança de rumo alarga as possibilidades de aprendizagem deles.
GESTÃO DA SALA DE AULA
12. Exponha a rotina diariamente
É essencial mostrar o que você vai ensinar, explicitando os objetivos, o conteúdo tratado, em quanto tempo isso vai se dar e como será a dinâmica. Sabendo o que têm a fazer, todos criam a expectativa correta diante da aula, se organizam melhor e se sentem mais seguros.

13. Negocie acordos com a garotada
Apenas exibir o regulamento que deve ser seguido na escola não convence crianças e jovens e, por isso, não funciona. Os famosos combinados também só são bem aceitos quando feitos coletivamente e não impostos por você de maneira disfarçada. Assim todos veem sentido nas regras e passam a adotá-las.

14. Tenha interesse pelas ideias dos estudantes
Ao propor atividades instigantes, em que são levantadas hipóteses, conheça o pensamento de cada um. O que eles dizem sobre aquele assunto? Esse conhecimento é fundamental para conduzir a aula. Em vez de apenas corrigir erros, encaminhe o raciocínio dos alunos para que solucionem o problema.

15. "A lição de casa deve ser um momento individual de estudo, descoberta e reflexão. Seu objetivo não é, nem de longe, a repetição de exercícios que só reproduzem conteúdos vistos em classe."
Karla Emanuella Veloso Pinto, Educadora do Ano do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10 de 2009 e professora de Geografia do Centro Educacional NDE UFLA, em Lavras, MG

16. Enriqueça seu trabalho com as parcerias
Se sua escola tem acordos com outras instituições, utilize os recursos disponibilizados por elas da melhor forma possível. Lembre-se de que essa ajuda deve complementar ou aprimorar atividades que estejam de acordo com o projeto pedagógico da escola e com os objetivos de seu planejamento.
RESPEITO À DIVERSIDADE
17. Ao formar grupos, junte saberes diversos
Seu papel na divisão da classe para atividades em equipe é fundamental. Considere muito mais do que afinidades e reúna aqueles com conhecimentos diferentes e próximos, que têm a aprender e ensinar. Explique que todos precisam atuar juntos para trocar informações - o que é diferente de cada um fazer uma parte da tarefa e juntar tudo no fim.

18. Acompanhe quem tem mais dificuldade
Não existem turmas homogêneas. Para atender os estudantes com diferentes graus de desenvolvimento, são necessárias estratégias variadas. Pense, com antecedência, em atividades que podem ser mais adequadas e desafiadoras para aqueles que não estão no mesmo nível da maioria.

19. Considere e valorize as competências
Para que aqueles que apresentam necessidades educacionais especiais a-prendam como os demais, busque a-juda na sala de recursos para fazer a-daptações em relação aos materiais usados, ao tempo reservado para as tarefas, aos conteúdos ensinados e ao espaço. Assim, o foco das propostas deixa de ser a deficiência e passa a ser as possibilidades dos alunos.

20. "Valorize sua relação com a criança que tem algum tipo de deficiência para reconhecer suas necessidades: nada substitui o vínculo e o olhar observador."
Daniela Alonso, consultora na área de inclusão e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10

21. Fique atento à experiência de todos
Em uma sala de aula, cada um tem uma história, vem de uma família diferente e tem uma bagagem de experiências culturais. Valorize essa heterogeneidade e note que a turma não tem uma só identidade, mas é o resultado das características de cada indivíduo.

22. Crie um ambiente de aceitação
Seu papel também é garantir que se estabeleçam relações de confiança e respeito. Por isso, torne constantes as propostas que proporcionam a cooperação, a amizade, o respeito às diferenças e o cuidado com o outro.

23. Dê o exemplo e não se omita no dia a dia
Assistir a uma situação em que ocorrem desrespeito ou preconceito sem reagir não condiz com o trabalho docente. Ao ser omisso, você passa uma mensagem à meninada. Por isso, destaque os comportamentos éticos e não deixe que outro tipo de relação faça parte da rotina da escola.
AVALIAÇÃO
24. Faça sempre o diagnóstico inicial
Antes de ensinar um conteúdo, faça o diagnóstico. Ele é uma ferramenta rica para registrar em que nível cada um está e o que falta para que os objetivos propostos sejam alcançados. Além disso, considere essas informações até o fim do ano. Elas são úteis para a análise do percurso da garotada.

25. Diga ao aluno o que espera dele
Os critérios de avaliação devem estar sempre claros. Só quando o estudante sabe os objetivos de cada atividade e o que você espera, ele passa a se responsabilizar pelo próprio aprendizado. Essa prática é ainda mais importante do 6º ao 9º ano, quando há vários professores e é preciso coordenar diferentes maneiras de trabalho.

26. Documente os trabalhos significativos
Registrar as atividades e guardar as produções mais relevantes é importante para analisar o percurso de cada um e o que foi vivido em sala. Esse material é útil tanto para você orientar as próximas intervenções como para os pais e futuros professores conhecerem a vida escolar de cada estudante.

27. Avalie o potencial de aprendizagem
Ao desafiar os jovens com questões sobre o que ainda não foi visto em sala, você analisa o percurso que estão construindo e a relação que fazem entre o conhecimento adquirido e informações novas.

28. Compartilhe os erros e os acertos
O principal objetivo das avaliações não deve ser atender à burocracia, ou seja, determinar as notas a ser enviadas à secretaria. A função delas é mostrar a você e à meninada o que foi aprendido e o que ainda falta. Por isso, compartilhe os resultados pontuando os erros e mostrando como podem ser revistos.

29. "Na hora de avaliar, note três aspectos: o avanço de todo o grupo, as mudanças de cada estudante e o aprendizado dele em relação à turma."
Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP)

30. Use a avaliação para mudar o rumo
Propostos durante todo o ano, provas, seminários, relatórios e debates mostram o que a garotada aprendeu ao longo do processo. Essas ferramentas só são úteis quando servem para você redirecionar a prática e oferecer pistas sobre novas estratégias ou como trabalhar conteúdos de ensino.

31. Reflita sobre sua atuação para melhorar
A autoavaliação é preciosa para ajudar a perceber fragilidades. Todos os dias, ocorrem situações que permitem repensar o trabalho em sala e o contato estabelecido com a equipe e a família dos alunos. Coloque essas práticas em xeque: alcancei os objetivos? Consegui ensinar os conteúdos previstos? Em que preciso melhorar? Tendo isso claro, fica mais fácil buscar alternativas.
TRABALHO EM EQUIPE
38. Planeje com a ajuda dos colegas
Uma aula só é boa se é bem preparada. Aproveite o horário de trabalho pedagógico coletivo para isso. Você pode compartilhar ideias, articular conteúdos e planejar projetos em conjunto, medidas indispensáveis para construir uma escola de qualidade.

39. Recorra ao coordenador pedagógico
Para pensar as avaliações, dar ideias sobre materiais de uso em sala ou como trabalhar determinado conteúdo, o coordenador pedagógico é um belo parceiro. Convide-o a observar as aulas e indicar atividades e formas de aprimorar sua relação com o grupo.

40. Discuta sobre o ensino e a aprendizagem
Ao trocar ideias com outros professores, dê menos ênfase às questões de comportamento dos estudantes e mais às relativas à aprendizagem. Comente sobre o processo de cada aluno e questione se eles têm desempenho semelhante ao apresentado em suas aulas.

41. Priorize as relações profissionais

Uma boa convivência entre os colegas de trabalho deve ser pautada pelo conhecimento, pela colaboração e pela cooperação. É assim que se constrói um ambiente de troca de experiências profissionais. Não crie muitas expectativas: fazer amigos na escola é lucro.

42. "Tanto professores mais experientes como profissionais mais jovens podem ser seus parceiros. Respeite as opiniões deles."
Marlene de Lima Ferreira, coordenadora do Programa Escola que Vale, em Paragominas, a 323 quilômetros de Belém
FORMAÇÃO
43. Identifique e supere suas dificuldades
O primeiro passo para buscar mudanças é determinar suas falhas. Invista no que pode ser aperfeiçoado: peça ajuda à equipe pedagógica, que pode indicar livros, busque na internet orientações para suas dúvidas e converse com os professores para se aprofundar em determinados temas.

44. Mostre seu trabalho em outros lugares
Depois de organizar suas produções, compartilhe-as com os colegas. Conte a eles o desempenho das classes e o resultado das atividades. Para dar mais  visibilidade e prestígio à sua carreira, amplie essa divulgação para a rede e inscreva-se em prêmios e congressos.

45. Aprenda com a prática dos outros
Os cursos de formação são os momentos mais ricos para conhecer educadores. As experiências trazidas por eles podem enriquecer seu repertório, ajudando a lidar com diferentes situações. Com a mediação dos docentes que ministram as aulas, você pode refletir sobre casos reais.

46. Continue os estudos para crescer sempre
Faz parte do trabalho docente pesquisar e ficar em dia com o que há de novo na área. Veja os programas disponíveis no Ministério da Educação (MEC) e na sua rede de ensino. Antes de se inscrever em cursos online, verifique qual a metodologia e o material didático adotados.

47. Use a tecnologia para ensinar
Muitos jovens devem ter melhor domínio do computador do que você. Se eles sabem usar a máquina, sua contribuição deve ser mostrar como ela pode ajudar a aprender os conteúdos. Procure capacitação para incorporar recursos que aprimorem o ensino da disciplina que você leciona.

48. Assista a palestras sobre sua área
Para conhecer resultados de uma nova pesquisa, se aprofundar em algum assunto e ampliar um saber, assistir a palestras é uma boa opção. Por ser uma atividade passiva, ela não substitui a formação em que há a troca de experiências entre profissionais.

49. "O professor é alguém inspirador, seguido pelos alunos. Por isso, seja uma pessoa melhor ao diversificar seus interesses e conhecimentos e observar o mundo."
Ana Cláudia Rocha, diretora do Centro de Formação de Professores de São Caetano do Sul, SP

50. Procure planejar seu futuro
Quer trocar de área e de escola, cursar outra faculdade ou uma pós-graduação? Faça uma ampla pesquisa para acertar nas mudanças, alavancar sua carreira e se tornar um professor melhor.
Quer saber mais?
CONTATOS
Alda Luiza Carlini, aldalu@pucsp.br, Ana Amélia Inoue, anainoue@gmail.com, Ana Cláudia Rocha, anarocha@dglnet.com.br, Christina D’Albertas, chrisdalbertas@terra.com.br, Cleusa Capelossi, cleusacapelossi@uol.com.br, Daniela Alonso, danielaalonso@terra.com.br, Karla Emanuella Veloso Pinto, karlaveloso4@gmail.com, Lino de Macedo, limacedo@uol.com.br, Marlene de Lima Ferreira,
marlene_paragominas@hotmail.com, Priscila Monteiro, pri.mon@terra.com.br, Roberta Panico, roberta@cedac.org.br

BIBLIOGRAFIA
A Prática Educativa, Antoni Zabala, 224 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 51 reais
Avaliação Desmistificada, Charles Hadji, 136 págs., Ed. Artmed, 40 reais
Caminhos para a Inclusão, José Pacheco, 232 págs., Ed. Artmed, 58 reais
Ensaios Pedagógicos: Como Construir Uma Escola para Todos?, Lino de Macedo, 168 págs., Ed. Artmed, 38 reais
Escola Inclusiva e a Organização do Trabalho Pedagógico, Rosita Edler Carvalho, 152 págs., Ed. Mediação, tel. (51) 3330-8105, 38 reais
Manual de Portfólio, Elizabeth Shores e Cathy Grace, 160 págs., Ed. Artmed, 51 reais
Qualidade do Ensino: A Contribuição dos Pais, Vitor Henrique Paro, 128 págs.,
Ed. Xamã, tel. (11) 5083-4649, 20 reais

INTERNET
Em www.portaldoprofessor.mec.gov.br, você pode fazer downloads de apostilas sobre a prática docente.