terça-feira, 30 de agosto de 2011

ENTREGA DE BICICLETAS COMEÇA A NOVA FASE TRANSPORTE ESCOLAR

Entrega de bicicletas começa nova fase do transporte escolar

Sexta-feira, 26 de agosto de 2011 - 15:15
 Mais de 26 mil estudantes de 70 municípios passarão a ir à escola
 de bicicleta. (Foto: Wanderley Pessoa)As primeiras 300 bicicletas distribuídas
pelo Ministério da Educação a alunos da
rede pública foram entregues nesta
sexta-feira, 26, pelo ministro
Fernando Haddad e pelo governador
do Distrito Federal, Agnelo Queiroz,
em solenidade realizada no Recanto
das Emas, região administrativa de
Brasília. O Distrito Federal vai distribuir
3 mil bicicletas a alunos maiores de
14 anos e que residam a até 7 km da escola, como previsto no programa
Caminho da Escola – Bicicleta Escolar.

Estão sendo beneficiados jovens de duas escolas de ensino médio: o Centro
de Ensino Médio 111 e o Centro de Ensino Médio 804. Estudantes maiores
de idade e os pais daqueles com menos de 18 anos vão assinar termo de
compromisso pelo uso e conservação das bicicletas e capacetes.
Os beneficiados passarão por cursos de formação pela Secretaria
de Educação do DF e pelo Detran, além de uma avaliação física.

Para o ministro Fernando Haddad, “esse veículo, cada vez mais
comum nas grandes cidades, dialoga com o combate à obesidade e
à hipertensão, o transporte não poluente, contribui com a solução de
muitos problemas ajuda a repensar a cidade”.

Nessa fase do programa, mais de 30 mil estudantes da rede pública de
81 municípios receberão bicicletas escolares e capacetes. A entrega dos
equipamentos faz parte da política de renovação da frota de veículos de
transporte escolar no país. Até o fim do ano letivo, estudantes de
aproximadamente 300 municípios serão atendidos com 100 mil bicicletas.

O Programa – Para receber bicicletas e capacetes escolares ainda em
2011, os municípios com até 20 mil habitantes devem concluir o
cadastro do Plano de Ações Articuladas (PAR) do Ministério da Educação
e incluir o pedido. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE) fará a seleção, com base na demanda e no orçamento disponível.

Os municípios interessados em comprar as bicicletas com recursos
próprios também podem participar. Basta pedir adesão ao registro
de preços do FNDE e acertar o contrato com os fornecedores.

Especificação — Testada em laboratório credenciado pelo Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro),
a bicicleta escolar tem as opções de aros 20 e 26, quadro reforçado,
selim anatômico, para-lamas, bagageiro traseiro e descanso lateral,
além de itens de segurança, como espelho retrovisor, campainha e
refletores dianteiro, traseiro, nas rodas e pedais. Como acessórios,
tem bomba manual para encher pneu e ferramentas de montagem e
regulagem.

O pregão eletrônico de registro de preços da bicicleta escolar foi realizado
em 2010. As atas de registro de preços, assinadas em outubro do ano
passado, têm validade até outubro próximo. O prazo para a entrega dos
veículos é de 90 dias, contados a partir da assinatura do contrato pelo
fornecedor e pelo contratante. O pregão eletrônico dos capacetes também
já foi realizado. A ata de registro de preços está em vigência até
fevereiro de 2012. Os municípios interessados também podem aderir
ao pregão para comprar os capacetes com recursos próprios.

Diego Rocha

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Crônica 11: Corrupção - Uma herança européia ou brasileira?

Crônica 11: Corrupção - Uma herança européia ou brasileira?

Corrupção uma palavra que está na moda da “ciência da política” brasileira. No seu sentido mais amplo significa furto, roubo, assalto, engano e no popular roubar galinha. Mas aqui o que nos interessa é no sentido elitista da palavra. A partir de que época esse termo vem sendo usado no Brasil? Essa é uma pergunta muito interessante, pois outrora, apenas tínhamos conhecimento superficial deste cunho vernáculo deste termo.
A idéia de corrupção não é mais um termo pejorativo que comumente usamos para nos referir a uma pessoa ou coisa sem valor, mas se refere aos nossos representantes no Planalto Central, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras e Prefeituras Municipais. A política e os políticos brasileiros na sua grande maioria já estão neste grupo denominados de corruptos.
Mas que crimes estes homens e mulheres tão bem pagos, tão bem vestidos, tão bem assessorados, tão bem gratificados fazem de tão grave para merecerem este título de “corruptos” ? Vamos recordar aqui o Impeachment de Collor de Melo o que provocou sua queda, os mensaleiros – formação de quadrilha, dinheiro na cueca, superfaturamento de verbas públicas, e recentemente a queda de três ministros do Governo Federal na gestão da Presidenta Dilma Rousseff. Mas erva daninha chamada corrupção, também estão nas pequenas cidades do Brasil, com escândalos e mais escândalos estampados nas páginas da Justiça Eleitoral e Tribunal de Contas por compras de votos e Improbidade Administrativa.
Poderíamos citar aqui inúmeros exemplos de atos lamentáveis e vergonhosos praticados por nossos representantes que são eleitos por nós, brasileiros e brasileiras, mas que os mesmos não honram suas propostas e projetos de governo e preferem enveredar pela riqueza ilícita, fraudando e enganando o povo brasileiro. Ainda bem que existe uma minoria de vereadores, de prefeitos, de deputados, de senadores que faz jus ao mandato, ao partido, a sua família e ao Brasil. Faço um alerta ao “político brasileiro”, que chega de corrupção! E faço uma pergunta: Por que não existe uma Universidade para formar políticos?
Autor: George Araujo
Campo Redondo,RN,
27/08/2011.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

RESULTADO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Mais de 40% dos alunos concluem o ensino fundamental sem o aprendizado esperado em leitura


Mais de 40% dos alunos que concluíram o 3° ano do ensino fundamental não têm o aprendizado em leitura esperado para essa etapa. Isso significa que não dominam bem atividades como localizar informações em um texto ou o tema de uma narrativa. É o que aponta o resultado de uma avaliação aplicada no primeiro semestre deste ano a 6 mil alunos de escolas municipais, estaduais e privadas de todas as capitais do país. O objetivo era aferir o nível de aprendizado das crianças no início da vida escolar, após os três primeiros anos de estudo.

arquivo/tn
Resultado foi apontado por uma avaliação aplicada a 6 mil alunos de escolas municipais, estaduais e privadas de todas as capitais do paísA Prova ABC é uma parceria do movimento Todos Pela Educação, do Instituto Paulo Montenegro/Ibope, da Fundação Cesgranrio e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A avaliação utilizou a mesma escala da desempenho adotada pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), exame aplicado pelo Ministério da Educação (MEC) aos alunos do 5° e 9° do ensino fundamental. Por esse modelo, o aluno tem o aprendizado considerado adequado quando atinge 175 pontos. O desempenho médio em leitura dos alunos participantes da Prova ABC foi 185,5 pontos - mas há grande variação nas notas de escolas públicas e privadas e entre estudantes do Norte e Nordeste em relação ao restante do país.

Enquanto os alunos das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste tiveram desempenho acima da média nacional - chegando a 197 pontos no Sul - os do Norte e Nordeste atingiram, respectivamente, 172 e 167 pontos. Os resultados também variam entre as escolas públicas e particulares: a média dos estudantes da rede pública foi 175,8 pontos, contra 216,7 entre os da rede privada.

Os alunos que participaram da prova também fizeram uma redação para avaliar competências como coesão, coerência e adequação do texto ao tema proposto, além da observação das normas ortográficas e de pontuação. O desempenho esperado, em uma escala de 0 a 100, era pelo menos 75 pontos. Mas a média nacional foi 68,1, sendo a nota dos alunos das escolas públicas seis pontos inferior a essa média e a dos estudantes da rede privada, 18 pontos superior.

Também foi avaliado o conhecimento dos participantes em matemática, cuja média nacional foi 171,1 pontos - abaixo do nível determinado como aprendizado adequado. O aluno precisaria atingir 175 para ser considerado apto a resolver problemas envolvendo notas e moedas, além de dominar a adição e a subtração. Apenas 42% do total dos avaliados atingiram esse patamar.

As habilidades dos estudantes com os números também foi superior na rede privada, cuja média foi 211,2 pontos contra 158 na pública. Os alunos do Norte e Nordeste também tiveram resultados inferiores - 152,6 e 158, 2 pontos respectivamente - em relação aos participantes do Sul (185 pontos), Sudeste (179 pontos) e Centro-Oeste (176 pontos).

* Fonte: Agência Brasil.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

BULLYING - GABRIEL CHALITA

Bullying - Gabriel Chalita - 09/09/2009 22h45 Gabriel Chalita Bullying: a solução é o diálogo e o bom exemplo O Bullying é um tema que tem sido discutido cada vez mais em escolas do Brasil e do mundo. O termo compreende vários tipos de agressões entre crianças, jovens e até mesmo entre adultos. Essas agressões não são apenas físicas, mas também psicológicas, como colocar apelidos, humilhar, discriminar, isolar, intimidar, fazer sofrer, ofender, aterrorizar, assediar, roubar, dominar. De acordo com o membro da Academia Paulista de Letras, professor universitário e apresentador do programa Quarta Viva, na TV Canção Nova, Gabriel Chalita, o bullying é prejudicial porque marca a vida da pessoa para sempre. Chalita ainda orienta que, para evitar este mal, é fundamental a participação dos pais, tendo em vista que, na maioria dos casos, o bulliyng é praticado por crianças e jovens em idade escolar. Diálogo, orientação e bons exemplos são as dicas do professor para resolver este problema. cancaonova.com: O que é bullying? Chalita: A definição mais fácil para bullying é uma agressão à alma, é um ato de covardia que se faz repetidamente contra uma criança, um adolescente, contra um jovem. Por exemplo, uma criança que sofre preconceito na sala de aula porque é negra, gorda, é mulher ou homem; um preconceito porque alguém é estrangeiro ou tem dentes feios, mau hálito ou é pobre. O bullying, às vezes, é até um tipo de "brincadeira", mas uma brincadeira covarde, pois é sempre o mais forte fazendo com que o mais fraco sofra numa relação de sala de aula ou profissional. cancaonova.com: Esta prática é prejudicial às crianças? Chalita: Ele é prejudicial porque marca a vida da pessoa para sempre. Há muitos casos de jovens, em muitos países do mundo, que se matam por causa do bullying. É como essas histórias americanas de um jovem que entra no teatro e mata outros jovens e depois se mata. Isso é um tipo de culminância do bullying. É alguém que não agüentava mais sofrer, por isso acabou matando outras pessoas e destruindo a própria vida. cancaonova.com: Quais são os tipos mais comuns? Chalita: Os tipos mais comuns são as brincadeiras; os pequenos tapas. É um menino que não joga bola muito bem e todo mundo bate na cabeça dele. O obeso também sofre muito na escola, pois há até uma brincadeira em que a pessoa [obesa] senta e todos se levantam, como se fosse uma gangorra. Uma fofoca em que os meninos inventam alguma coisa e todo mundo fica olhando de uma forma estranha para alguém. Esses são os tipos mais comuns, mas há situações complexas que são os de violência propriamente dita. Hoje, há um tipo de bullying chamado cyberbullying, ou seja, as pessoas fazem uma filmagem ou, às vezes, uma montagem de alguma coisa ruim da vida de alguém e coloca na internet. Todos começam a ver cenas, que, muitas vezes, não são verdadeiras, mas que destroem a imagem de quem foi vitimizada na internet. cancaonova.com: O que o senhor acha que está faltando na educação de nossas crianças? Chalita: As famílias não estão cumprindo o papel delas. Se houvesse diálogo nas famílias, se os pais orientassem os filhos... mais do que isso, se eles dessem bons exemplos a seus filhos isso não aconteceria. Muitas vezes, as palavras comovem, mas são os exemplos que arrastam, como diz o ditado. Então, se o pai e mãe têm uma postura correta, digna, nobre, eles ajudam os filhos a ter valores. Pais religiosos que rezam e conversam juntos ajudam a acabar com o bullying tanto do agressor quanto da vítima. O problema da vítima do bullying ocorre quando ela não conta o que está acontecendo, porque tem medo dos pais; não tem diálogo em casa. Então, é algo que precisa acontecer dos dois lados: a pessoa não agride, porque aprende em casa que não deve agredir; e o outro não é uma vítima calada que sofre sozinha, porque pode contar com a amizade dos pais. cancaonova.com: Essa prática pode marcar a vítima durante toda a vida? Chalita: Sim, por isso é importante que os pais percebam as reações de seus filhos. Observar se o filho gostava de ir à escola, mas já não gosta mais; se a filha, que era muito participativa, agora fica quieta, tímida. Se o filho está escondendo alguma coisa, isso quer dizer que algo estranho está acontecendo na vida deles. Para termos uma idéia do elemento assustador que é o bullying, hoje, há um relato, nos países que fizeram uma pesquisa sobre este assunto, de que 40% das crianças, em idade escolar, sofrem desse mal. Quase metade da população escolar passa por isso. Daí a importância do tema e dos pais estarem bem preocupados em como orientar seus filhos para que eles não sofram as conseqüências do bullying. cancaonova.com: Uma criança que pratica o bullying na infância pode se tornar um adulto agressivo e violento? Chalita: Uma criança que sofre de bullying ou o pratica aprende a bater. Fiz uma pesquisa sobre esse assunto e muita gente respondeu que era um agressor do bullying. E como eles começaram a ser agressores? Há um caso em que o filho chegou para o pai, em casa, e disse que apanhou na escola. Daí, este pai deu uma surra nele para ele aprender a ser homem, porque homem não apanha. A partir disso, a criança começou a bater nos colegas, na escola, para contar ao pai que, agora, ele batia e não apanhava mais. Então, veja como o mau exemplo destrói a pessoa para a vida toda. Ele chegou a ser preso por agressão, lesão corporal dolosa, quase foi condenado por tentativa de homicídio por causa de uma coisa que aprendeu na infância. Temos que tomar cuidado, porque a criança é como uma esponja. Se você coloca uma esponja numa água limpa, ela vai sugar coisas boas e limpas; mas, numa água suja, ela vai sugar sujeira. cancaonova.com: Você acredita que a maioria das pessoas foram influenciadas pelo bullying? Chalita: Sim, porém não conhecíamos muito sobre isso. Parece que é normal, mas ele começou a ser estudado na década de 70 na Noruega. No Brasil, faz cinco que se estuda bullying. Há muitas pessoas que são tímidas e não conseguem falar em público, porque têm medo de se expor. As pessoas têm sérios problemas por causa de coisas que sofreram na escola. Eu acho que as vítimas de bullying precisam se libertar disso. Nós devemos prevenir para que outras pessoas não sofram a mesma coisa. Educação, já dizia Dom Bosco, é a arte do coração. Se educarmos com amor, não existirá bullying nem preconceito; não existirá discriminação, maldade. Quem ama cuida; quem ama prepara alguém para a vida.

CRIANÇA ESPERANÇA?

POIS É...

Já era de nosso conhecimento, porèm sempre é bom reelembrar para que nossa indignação faça a diferença cortando qualquer doação

ASSINO EMBAIXO E ESPERO QUE CHEGUE LÁ ONDE DEVE CHEGAR !!!

OBS: e ela não falou nos 100 bilhões que vão ser gastos na Copa do Mundo.

Dentro de poucos dias teremos novamente o "CRIANÇA ESPERANÇA", ENTÃO LEIA COM ATENÇÃO E SE ENTENDER QUE DEVE, REPASSE AOS SEUS CONTATOS....



SE 30% DOS BRASILEIROS (AS) FIZESSEM O QUE A SRA.ELIANE ESTÁ FAZENDO, O BRASIL SERIA OUTRO.

PARABÉNS.

CARTA ABERTA DE ELIANE SINHASIQUE (jornalista e publicitária) PARA RENATO ARAGÃO (o Didi da REDE GLOBO DE TELEVISÃO) . . . . . !!!

Nota DEZ para essa mulher ! Parabéns !

Querido Didi,

Há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu nome para colar nas correspondências) ..........

Achei que as cartas não deveriam ser endereçadas a mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido às suas solicitações.

Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e escrever uma resposta.

Não foi por " algum motivo " que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos).

Você diz, em sua última carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação !

Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Êsse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não.

Eu não sou ministra da educação. Não ordeno e nem priorizo as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula.

A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos de idade, quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da família.

Trabalhei muito e, te garanto, TRABALHO NÃO MATA NINGUEM ! Muito pelo contrário, faz bem !

Estudei na escola da zona rural, fiz Supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro- empresária.

Didi, talvez você não tenha noção do quanto o GOVERNO FEDERAL tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa.

Os impostos são muito altos ! Sem falar dos Impostos embutidos em cada alimento e em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sustento e sobrevivência da minha família.

Eu pago pela educação duas vezes : pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, PORQUE SOMENTE A ESCOLA PÚBLICA NÃO ATENDE COM ENSINO DE QUALIDADE QUE, ACREDITO, MEUS DOIS FILHOS MERECEM !!!

Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir, pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais !

O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores dessa dinheirama toda não veêm a educação como prioridade !

PARA ÊLES, A EDUCAÇÃO LHES RETIRA A SUBSERVIÊNCIA E ÊSSE FATO, POR SI SÓ, NÃO INTERESSA AOS POLÍTICOS QUE ESTÃO NO PODER. POR ISSO, O DINHEIRO ESTÁ SAINDO PELO RALO; ESTÃO JOGANDO FORA , OU APLICANDO MUITO MAL !!!

Para você ter uma idéia, na minha cidade cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 8,82 (oito reais e oitenta e dois centavos), enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos) !!! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda ? Você pode ajudar a mudar isso ! Não acha ?

Você diz em sua carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática. Concordo com você !

É por isso que sua carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria ser endereçada à Presidente da República !!!

Ela é "a cara" !!! Ela é quem tem a chave do cofre e a vontade política para aplicar os recursos !

Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ela faça o que for correto e necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país, sem nenhum tipo de distinção ou discriminação. MAS, NÃO É O QUE ACONTECE !!!

No último parágrafo da sua carta, você joga, mais uma vez, a responsabilidade para cima de mim, dizendo que as crianças precisam da "minha doação" e que a "minha doação" faz toda a diferença...

Lamento discordar de você, Didi !!! Com o valor da doação mínima de R$ 15,00 (quinze reais) eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês, ou posso comprar pão para o café da manhã para 10 dias..... !!!

Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas, R$ 15,00 (quinze reais) eu não vou doar! Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho !!!

Isso significa que o governo leva mais de um terço de tudo que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família !

Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer NÃO para quase tudo que meus filhos querem ou precisam ? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo ? Acredito que não. Você é um homem de bom-senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira.

Outra coisa Didi, MANDE UMA CARTA PARA A PRESIDENTE "DILMA" pedindo para ela selecionar melhor os ministros e também os professores das escolas públicas ! Só escolher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino.

Melhorar os salários daqueles profissionais também funciona para que êles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação ! Peça para ela, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam, além de ler, escrever e fazer contas, possam desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso está sobrando sim ! Diga para ela priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.

Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando... Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari !!!

P.S.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal-educada: vou rasgá-la antes de abrir.

PS2* Aos que doaram para o criança esperança, fiquem sabendo : AS ORGANIZAÇÕES GLOBO ENTREGAM TODO O DINHEIRO ARRECADADO À UNICEF E RECEBEM UM RECIBO DO VALOR PARA DEDUÇÃO DO SEU IMPOSTO DE RENDA !!!

Para vocês a Rede Globo anuncia: essa doação não poderá ser deduzida do seu imposto de renda !

PORQUÊ É ELA QUEM O FAZ !!!

PS3* E O DINHEIRO DA CPMF QUE PAGAMOS DURANTE 11(ONZE) ANOS?

MELHOROU ALGUMA COISA NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE DURANTE ESSES ANOS?

BRASILEIROS PATRIOTAS (e feitos de idiotas) !!!DIVULGUEM ESSA REVOLTA....

terça-feira, 23 de agosto de 2011

PROJETO MATURI EM CAMPO REDONDO


INSCRIÇÕES NAS ESCOLAS ESTADUAIS DR. JOSÉ BORGES E ESCOLA MARIA ARIOENE.
001002
Mais Informações Andrea Karmen na Escola Maria Arioene de Souza.

Escola Estadual de Caraúbas concorre a Prêmio Nacional de Gestão Escolar

DIVULGAÇÃO
Alunos, professores e comunidade comemoram Prêmio nas ruas.
Alunos, professores e comunidade comemoram Prêmio nas ruas.
Escola Estadual Antonio Carlos, grande vencedora do Prêmio de Gestão Escolar 2011 no Rio Grande do Norte, vive a expectativa do anúncio nesta segunda (22) das seis escolas finalistas em todo o país. A Escola Antonio Carlos concorre com instituições de ensino vencedoras do Prêmio nos demais estados brasileiros (uma por Estado).
Participaram do Prêmio Gestão Escolar 2011, sessenta e seis escolas do Rio Grande do Norte, sendo 51 da rede estadual de ensino e 15 de redes municipais.
Na tarde de sábado (13), estudantes, professores e população de Caraúbas, saíram às ruas da Cidade, em passeata, para comemorar a conquista no âmbito estadual. A mobilização popular é evidência concreta da interação existente entre Escola e Comunidade. Trata-se de uma conquista que transcende, e muito, os limites dos muros escolares.
"A vitória da Escola Antonio Carlos deve ser saudada por todos nós como resultado de um trabalho eficiente e voltado para o Ensino e para a formação cidadã. Nosso esforço deve ser no sentido de dar cada vez mais assistência e condições as nossas escolas e aos nossos educadores para expandir as conquistas de nossas escolas estaduais", afirma a secretária estadual da Educação, professora Betânia Ramalho.
A Escola tem 678 alunos matriculados, distribuídos em 21 turmas, 38 professores (todos com nível superior), e funciona nos turnos matutino, vespertino e noturno. Criada em março de 1909, inicialmente chamada pela comunidade como "Grupo Velho", passou a denominar-se oficialmente de Escola Estadual Antonio Carlos em maio de 1980. A Escola tem como gestoras, a educadora Luzinete Jerônimo Fernandes (diretora), e Ceição Gurgel (vice-diretora).
Situada no centro de Caraúbas, a centenária escola oferece hoje Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos. Em 2010, ano base para o Prêmio, a Escola Estadual Antonio Carlos teve um percentual de aprovação de seus alunos da ordem de 80%. Seu IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em 2009 foi de 4,2 na primeira fase, e 3,9 na segunda.
Com uma prática educacional que evolui para a parceria direta com a comunidade visando o aprimoramento de gestão e a construção de oportunidades para a aprendizagem de seus alunos em diferentes áreas do conhecimento, a Escola Antonio Carlos se insere, naturalmente, dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar.
A Escola tem um projeto político pedagógico definido e voltado para a evolução das pessoas nos aspectos científicos, sociais e culturais. Conta com uma equipe pedagógica focada na qualidade da aprendizagem dos alunos.
O Conselho Escola participa ativamente das decisões tomadas no "Antonio Carlos". Participa do planejamento e da avaliação do Projeto Político-Pedagógico e dos Planos de Ação, e da definição e acompanhamento das aplicações dos recursos financeiros.
Premiação
Por ter sido vitoriosa no âmbito do Rio Grande do Norte, a Escola Estadual Antonio Carlos vai receber R$ 6 mil. As seis finalistas nacionais serão contempladas com R$ 10 mil. A classificada como Referência Brasil receberá R$ 30 mil.
Além da premiação em dinheiro, os diretores das 27 escolas finalistas vão participar de uma viagem de intercâmbio, de 12 de outubro a 5 de novembro, para conhecer o sistema educacional dos Estados Unidos.
Participam escolas de Educação Básica (educação infantil, ensino fundamental e/ou ensino médio) das redes públicas estaduais e municipais, que realizem processo de autoavaliação e se destaquem pela gestão. O Prêmio é uma realização conjunta do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Unesco, Ministério da Educação (MEC), Fundação Roberto Marinho, Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Instituto Unibanco e Fundação Victor Civita.

CLASSIFICADOS PARA 2ª FASE DAS OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA

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Um milhão de alunos a distância – MEC

Arquivado em Educação a Distância , Notícias , mec 42 Comentários
O Brasil terá até o final do ano cerca de um milhão de estudantes universitários matriculados em cursos à distância. A previsão é de Hélio Chave Filho, diretor de Regulação e Supervisão da Educação à Distância do Ministério da Educação, durante debate na Universidade de São Paulo.
Segundo o representante do órgão,atualmente o país contabiliza aproximadamente 870 mil estudantes nesta modalidade de ensino.
O número total de alunos matrculados será divulgado no Censo da Educação Superior, previsto para ser apresentado ainda este ano.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

BIOGRAFIA DO REI DO BAIÃO!!! (1912 a 1989) LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO


Publicado em 14 14America/Bahia novembro 14America/Bahia 2009 por fabiomota1977

LUIZ GONZAGA, O REI DO BAIÃO * 13/12/1912 + 02/08/1989

Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu no dia 13 de dezembro de 1912, na Fazenda Caiçara, povoado do Araripe à 12km de Exu, filho de Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus (Mãe Santana). Foi batizado na matriz de Exu no dia 05 de janeiro de 1913, cuja celebração batismal, foi realizada pelo Pe. José Fernandes de Medeiros. Desde sua infância o pequeno Gonzaga namorava o fole de oito baixos, instrumento este, executado por “Pai Januário” no qual começou seus primeiros acordes.
“Luiz de Januário” como era conhecido na infância, aos 8 anos de idade substitui um sanfoneiro que falhou no trato em festa tradicional no terreiro de Miguelzinho na Fazenda Caiçara, no Araripe, Exu, a pedido de amigos do pai. Naquela noite o pequeno Lula deleitava-se tocando e cantando a noite inteira, e pensava na possibilidade de Dona Santana deixar ele tocar mais vezes. Luiz Gonzaga tocava feliz porque era a primeira noite que tocava com a permissão de “Mãe Santana”. Naquela noite ele recebeu pela primeira vez o cachê de 20$000 rés. Luiz Gonzaga recorda as palavras de Dona Santana que pareciam ter uma esperança de tocar com sua permissão: “Luiz! Isso é gente pra tocar em dança? (…) E se o sono der nele pru lá?” Luiz Gonzaga ia crescendo, com sua simpatia e esperteza conseguiu agradar Sinhô Aires, passando a ser o garoto de confiança do Cel. Sua primeira sanfona era de marca “veado” comprada na loja de Seu Adolfo em Ouricori, Pernambuco, com a fiança do Cel. Manuel Aires de Alencar, o Sinhô Aires, custando 120$000 rés.

(Em 1915 nasce no Iguatu, Ceará, Humberto Cavalcanti Teixeira que mais tarde se tornaria parceiro de Luiz Gonzaga.



Em fevereiro de 1921 nasce em Carnaúba, distrito de Pajeú das Flores, José de Sousa Dantas Filho que posteriormente se torna parceiro de Luiz Gonzaga.



Em 1926 nasce em Gravatá, Pernambuco, Helena das Neves Cavalcanti, futura esposa de Luiz Gonzaga.) O futuro de Gonzaga estava realmente na sanfona, profissão posteriormente executada em todo Brasil, graças as observações aos dedos ágeis de “Pai Januário”. Antes de Gonzaga completar 16 anos já era conhecido no Araripe e em toda redondeza. Aos 17 anos o filho de Januário apaixona-se por Nazarena, filha de um Alencar. O padrasto da jovem, o senhor Raimundo Deolindo sabendo da inclinação do jovem sanfoneiro pela menina-moça, resolve impedir o namoro. Luiz Gonzaga muito magoado com a situação resolve então encará-lo num sábado na feira do Exu, e disse ‘as do fim!’. Foi por causa de “Nazinha”, como a chamava, que Gonzaga levou uma surra de Dona Santana, por ocasião de seu atrevimento com o senhor Raimundo Deolindo, fugindo de casa em 1930.



Lula resolve então arranjar uma maneira de fugir de casa, foi quando com a ajuda de Zé de Elvira, com quem armou sua fuga, caminhando a pé cerca de 65Km de Exu ao Crato. Chegando no Crato Luiz Gonzaga vende ao lavrador, o senhor Raimundo Lula, sua sanfona por 80:000 rés. Essa decisão na vida de Luiz Gonzaga foi em julho de 1930, quando chega em Fortaleza e alista-se no 23º Batalhão de Caçadores do Exército, servindo no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pará, Ceará, Piauí, Belo Horizonte, Campo Grande e no Rio de Janeiro. O então soldado de n.º 122, ganha fama no Exército e um apelido: “Bico de Aço”, por ser um excelente corneteiro. Deu baixa no Exército em Minas Gerais, no dia 27 de março de 1939 e viajou para o Rio de Janeiro, para esperar o navio que o levaria a Recife, em seguida a Exu. Resolveu então a convite de um amigo, foi ganhar a vida tocando no Mangue, com uma sanfona de 80 baixos, uma Horner branquinha, sua primeira sanfona branca comprada em São Paulo. Vale ressaltar que a partir de então, Luiz Gonzaga só usa sanfona branca até o final de sua vida.

Em 1940 Gonzaga conhece o guitarrista português, Xavier Pinheiros, e forma dupla tocando no Mangue e nas casas noturnas(cabarés), do Rio de Janeiro. Ele começou tocando músicas de Manezinho Araújo, Augusto Calheiros e Antenógenes Silva, começou a apresentar-se nas rádios em programas de Calouros. Em 1941 conhece Januário França, no qual transmite a Gonzaga um convite de Genésio Arruda, para acompanhá-lo numa gravação na RCA Victor. Logo em seguida é convidado para gravar um disco solo; grava dois, e nos cinco anos seguintes, Luiz Gonzaga grava cerca de 30 discos. A partir de 1941, Luiz Gonzaga já tinha o título de MAIOR SANFONEIRO NORDESTINO.



Luiz Gonzaga sofreu muito no Rio de Janeiro, para se firmar artisticamente. Com muita luta e vencendo as ironias de Ari Barroso, em 1942 Luiz Gonzaga começa a fazer sucesso nas emissoras de rádio. Em 1944 ele foi despedido da Rádio Tamoio e, logo em seguida foi contratado por Cr$ 1.600.00 pela Rádio Nacional. Recebe neste ano o apelido de “Lua”, por Paulo Gracindo. Em 1945 Luiz Gonzaga conhece o futuro grande parceiro, o advogado Humberto Cavalcanti Teixeira, nascido em Iguatu, Ceará. No dia 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou seu primeiro disco em voz.



No dia 22 de setembro de 1945 nasceu Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, o Gonzaguinha, fruto do amor de Luiz Gonzaga com Odaléia Guedes dos Santos, cantora e bailarina profissional do coro de Ataulfo Alves. Gonzaga conviveu com Odaléia, cerca de 5 anos. Odaléia faleceu de tuberculose em 1952, quando Gonzaguinha tinha 7 anos (vale ressaltar que Gonzaguinha nesta época já morava com os padrinhos Xavier e Dina no Morro de São Carlos).



Em 1946 com Humberto Teixeira, Luiz Gonzaga compõe e grava a primeira de uma série de 18 parceria: NO MEU PÉ DE SERRA. O sucesso de Gonzaga com esta música começa a ser enorme e ao mesmo tempo seu nome começa a correr pelo mundo: Europa, EUA, Japão, etc. Neste mesmo ano Luiz Gonzaga resolve então rever a família, e chega em casa pela madrugada. Fica frente a frente com Seu Januário e é interrogado: “Quem é o Sinhô? Luiz Gonzaga seu filho! Isso é hora de você chegar em casa corno sem vergonha!?” Deste encontro, Luiz Gonzaga com Humberto Teixeira, compõem a música RESPEITA JANUÁRIO, em homenagem àquele homem que foi o responsável pela inclinação do “negrinho fiota” para a música. Em 1947 no mês de março, Gonzaga gravou a música ASA BRANCA, que foi inicialmente refutada pelo diretor. A música ASA BRANCA começou a receber diferentes interpretações e gravações em vários países, como Israel e Itália. Em julho de 1947, na Rádio Nacional, Luiz Gonzaga conheceu Helena das Neves Cavalcanti, sua futura esposa.



No dia 16 de junho de 1948 Luiz Gonzaga casa-se com a contadora pernambucana Helena das Neves Cavalcanti, natural de Gravatá – PE, (segundo a cronologia de Assis Ângelo, Luiz Gonzaga já era estéril, mas sobre sua esterilidade fica muito oculto por ocasião de Gonzaga não dá ênfase a esta questão). Luiz Gonzaga resolve então fazer um passeio para apresentar a esposa a “Pai Januário”, que não pôde ir ao Rio de Janeiro para o casamento do filho. Neste dia 05 de abril de 1949, Luiz Gonzaga soube a caminho, que no dia anterior tinha começado em Exu um conflito político entre as famílias Alencar, Sampaio e Saraiva.



Em 1949 Gonzaga conhece em Recife o médico José Dantas de Sousa Filho. Com o novo parceiro, Gonzaga grava no dia 27 de outubro, o baião VEM MORENA e o FORRÓ DE MANÉ VITO. E o Brasil se deliciava com a boa música do “negrinho fiota”, que saiu lá das bandas do Exu para conquistar o coração dos brasileiros. No dia 01 de novembro de 1949, Seu Januário, Dona Santana, Geni, Muniz, Chiquinha, Socorro e Aloísio seguiram para o Rio de Janeiro, no caminhão comprado por Luiz Gonzaga.



Em 1950 o Lua recebe dos paulistas o título de “REI DO BAIÃO” que o consagra até nossos dias. Neste mesmo ano “Lua” grava também a toada ASSUM PRETO e os baiões QUI NEM JILÓ e PARAÍBA, Gonzaga neste período está no auge de sua carreira. A música PARAÍBA foi gravada por uma cantora japonesa Keiko Ikuta, e também pela Emilinha Borba. Em 1951 Luiz Gonzaga coroou a cantora Carmélia Alves como a “RAINHA DO BAIÃO” na Rádio Nacional, no programa “NO MUNDO DO BAIÃO” de Humberto Teixeira e Zé Dantas. No ano de 1952 Luiz Gonzaga tentou projetar para todo o Brasil, nos festejos juninos o talento musical da família através das rádios Tupi e Tamoio tendo como atração, OS SETE GONZAGAS: Seu Januário, Luiz Gonzaga, Severino Januário, José Januário (Zé Gonzaga), Chiquinha Gonzaga, Socorro e Aloísio. Em 1953 grava ABC DO SERTÃO, VOZES DA SECA e a A VIDA DO VIAJANTE. Neste mesmo ano Luiz Gonzaga assume plenamente sua identidade nordestina, começando a usar o gibão de couro. No dia 09 de julho de 1954 mataram em Serrita Raimundo Jacó, primo de Luiz Gonzaga. Em 1959 Dona Marieta, mãe de Dona Helena, veio a falecer no Rio de Janeiro. O Rei do Baião não parava, andava por todo o País cantando e decantando o Nordeste. No amanhecer do dia 11 de junho de 1960, Dona Santana, mãe de Luiz Gonzaga, falecia no Rio de Janeiro, com a doença de chagas. A partir de 1960 Luiz Gonzaga começa a ser esquecido dos meios de comunicação, e faz então um desabafo a Dominguinhos: “EU VOU PARAR DE CANTAR BAIÃO, POIS NINGUÉM MAIS DÁ A MÍNIMA ATENÇÃO PRA MINHA MÚSICA. VOU COMPRAR UM TRANSISCORDE PARA VOCÊ, PRA GENTE FAZER BAILES. EU TOCO CONTRABAIXO, ENQUANTO VOCÊ TOCA ESSE INSTRUMENTO ELETRÔNICO QUE SAIU AGORA”, ( isso foi só um desabafo, pois Gonzaga continuou compondo baião até o final de sua vida). Neste ínterim Luiz Gonzaga estava muito dividido, pois Seu Januário morava sozinho no Araripe, após a morte de Dona Santana. Neste ano o Rei do Baião vinha constantemente ao Araripe para está junto de “Pai Januário”. No dia 05 de novembro de 1960 Seu Januário casa-se com Dona Maria Raimunda de Jesus, cuja celebração foi realizada por Padre Mariano. Aos 72 anos o “Vovô do Baião” demonstrava sua fé e o respeito a Igreja, testemunhando seu segundo matrimônio. Em 1961 Gonzaguinha já estava com 16 anos, passou então a morar com o pai. Em 1961, Luiz Gonzaga entra para a maçonaria. Ele compõe com Lourival Passos a música ALVORADA DA PAZ, em homenagem a Jânio Quadros que renunciou, sete meses após assumir a Presidência da República. No dia 12 de março de 1962, nasce um bebê que é adotado por Seu Januário e Dona Maria Raimunda com 03 dias de nascido. Seu Januário fez questão de registrar o menino como filho legítimo, com o nome de João Batista Januário. João Batista continua morando em Exu, honrando o nome da Família Januário.



Em 1962 a parceria da dupla (Gonzaga e Zé Dantas), se desfaz por ocasião do falecimento de Zé Dantas. Em 1963, o REI DO BAIÃO gravou A MORTE DO VAQUEIRO, uma homenagem a seu primo Raimundo Jacó “morto covardemente”. Neste mesmo ano Luiz Gonzaga foi surpreendido com o roubo que fizeram de sua sanfona e conhece o poeta cearense PATATIVA DO ASSARÉ, de quem grava em 1964 a música A TRISTE PARTIDA. Em 1964 Luiz Gonzaga faz uma homenagem a Sanfona Branca roubada, com a música SANFONA DO POVO. Em 1966 Sinval Sá, lança o livro O SANFONEIRO DO RIACHO DA BRÍGIDA, VIDA E ANDANÇAS DE LUIZ GONZAGA – REI DO BAIÃO, pela edições A FORTALEZA. No ano de 1968, o compositor e versionista Carlos Imperial espalhou no Rio de Janeiro que THE BEATLES acabara de gravar a música ASA BRANCA, mas foi só brincadeira, THE BEATLES não gravaram e o sucesso de Gonzaga começou a voltar na década de 70. Em 1970 Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira entram na Coleção História da MPB, editada pela Abril Cultural. Em 1971 Luiz Gonzaga recebeu o título de “IMORTAL DA MÚSICA BRASILEIRA”, pela TV TUPÍ do Rio de Janeiro. Em 1972 Luiz Gonzaga recebe o título de Cidadão de Caruaru. Foram os papas do tropicalismo Gilberto Gil e Caetano Veloso, que proclamaram solenemente que a moderna canção popular brasileira deitava raízes também na arte antemporal de Luiz Gonzaga. No dia 24 de março de 1972 no Teatro Carioca Tereza Raquel – Rio de Janeiro, Luiz Gonzaga faz uma apresentação com o título: “LUIZ GONZAGA VOLTA PRA CURTIR”, realizando-se assim, sua volta triunfal. Naquela noite Luiz Gonzaga faz uma síntese falando de toda a sua carreira musical. Naquela oportunidade relatou sua estima pelo o estado do Ceará, dizendo: “É por isso que eu costumo dizer que uma banda minha é pernambucana e a outra banda é cearense!”



No ano de 1973, o Rei do Baião resolve deixar a RCA Victor e passa a gravar na Emi-Odeon. Ainda em 1973 Luiz Gonzaga recebe o título de Cidadão Paulista das mãos do governador de São Paulo. Em 1975, o Rei do Baião conheceu Maria Edelzuíta Rabelo, e correspondia com ela, com o pseudônimo de Marcelo Luiz. Em 1976 Luiz Gonzaga recebe em Fortaleza o título de Cidadão Cearense. Nos dias 13 e 20 de agosto de 1976, a TV GLOBO fez um exibição com o título de “ESPECIAL LUIZ GONZAGA”, tendo a participação de Seu Januário. Em 1977 Luiz Gonzaga entrou na Versão Brasileira da Enciclopédia Universal Britânica. Seu Januário faleceu num dos duplex do PARQUE ASA BRANCA em Exu no dia 11 de junho de 1978. Para sua alegria, no ano de 1980 Luiz Gonzaga canta em Fortaleza para o Papa João Paulo II, que lhe agradeceu ao pegar em sua mão dizendo: “OBRIGADO, CANTADOR!”. Luiz Gonzaga fica envaidecido. Em 1981 o velho Lua recebe os dois únicos discos de ouro de toda sua carreira ( vale ressaltar que é segundo Assis Ângelo e Gildson Oliveira, segundo Dominique Dreyfus Luiz Gonzaga ganhou mais discos de ouro). Neste mesmo ano, Gonzaga fica feliz quando consegue pacificar Exu. Foi ao encontro do Presidente da República em exercício para lhe pedir intervenção e disse: “Dr. Aureliano, faça um esforço para levar a paz à minha terra!”. Tempos depois feliz com a paz conseguida para sua terra, em entrevista Luiz Gonzaga diz ao jornalista Assis Ângelo: “NINGUÉM DAVA JEITO EM EXU. EU PEGUEI AURELIANO CHAVES NUMA BOA E 15 DIAS DEPOIS ELE MANDOU INTERVIR (NA CIDADE). A INTERVENÇÃO SE ENCAIXOU QUE NEM UMA LUVA, E NUNCA MAIS HOUVE CRIME POLÍTICO LÁ”.



Em 1982 Luiz Gonzaga vai tocar em Paris a convite de Nazaré Pereira. Permaneceu em Paris dez dias, conhecendo vários pontos importantes. Em 1984 Luiz Gonzaga recebeu o PRÉMIO SHELL. Em 1985 Luiz Gonzaga é agraciado com o troféu NIPPER DE OURO, uma homenagem internacional da RCA a um artista dela. Em 1986 Gonzagão vai pela segunda vez à França, participando no dia 06 de julho de um espetáculo que reúne cerca de 15 mil pessoas no Halle de la Villete. Luiz Gonzaga foi ladeado por Alceu Valença, Fafá de Belém, Morais Moreira e Armandinho, entre outros artistas brasileiros que integraram o “Couleurs Brésil”. Foi neste passeio que a jornalista francesa, DOMINIQUE DREYFUS, fala com Gonzagão na possibilidade de com ele, fazer um livro autobiográfico. Ainda em 1986 José de Jesus Ferreira lança o livro LUIZ GONZAGA O REI DO BAIÃO: SUA VIDA, SEUS AMIGOS, E SUAS CANÇÕES.



Em junho de 1987, a escritora e jornalista DOMINIQUE DREYFUS chega ao Brasil, passando 02 meses no PARQUE ASA BRANCA em Exu. O Rei do Baião desde pequeno trazia em seus lábios um sorriso sincero e, sempre quando podia, gostava de brincar com os outros, oportunidade que aproveitava para saber como estava o sertão. Luiz Gonzaga conheceu e tocou em todos os municípios brasileiros com mais 400 habitantes, inclusive, tocou em Sobral – CE quatro vezes. Tocou pela última vez nesta cidade, terra de Dom José Tupinambá da Frota, no dia 28 de novembro de 1987. Quando Gonzagão chegava nessas cidades do interior para fazer seus shows, era anunciado por seu motorista com o seguinte anúncio: “Atenção, atenção! Vem visitar vocês Sua Majestade o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, a maior expressão popular brasileira. Hoje aqui em praça pública!” A carroceria de seu caminhão servia de palco em seus shows, por este Brasil afora.



Em 1988 Mundicarmo Maria Rocha Ferreti lança o livro BAIÃO DE DOIS: ZÉ DANTAS E LUIZ GONZAGA, fruto de uma tese de mestrado. Em 1988 Luiz Gonzaga rompe novamente o contrato com a RCA. Em junho do corrente ano, Luiz Gonzaga entra com o pedido de desquite na justiça pernambucana, por já não se entender com Dona Helena. Ainda em 1988 Luiz Gonzaga passa a morar com Maria Edelzuíta Rabelo. A senhora Edelzuíta Rabelo nos fala através do livro Luiz Gonzaga: O Matuto que conquistou o mundo, o seguinte: “Amei Lula sem nada pedir ou esperar, mas sabendo que me bastava estar diante do homem mais extraordinário que já conheci, que me fez renascer e me ensinou grandes lições.”



A última entrevista de Luiz Gonzaga concedida a imprensa, foi para o jornalista Gildson Oliveira através de Ivan Ferraz no dia 02 de junho de 1989. Recife foi o local escolhido por Luiz Gonzaga para passar seus últimos momentos de vida. O último show realizado por Luiz Gonzaga foi no dia 06 de junho de 1989 no Teatro Guararapes do Centro de Convenções de Recife, onde recebeu homenagens de vários artistas do país. Antes de finalizar o show, o Rei do Baião proferiu estas palavras: “ Boa Noite minha gente! (…) Minha gente, não preciso dizer que estou enfermo. Venho receber essa Homenagem. Estou feliz, graças a Deus, por ter conseguido chegar aqui. E estou até melhor um pouquinho. Quem sabe, né?



“Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito seu povo, o sertão; que cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor. Este sanfoneiro viveu feliz por ver o seu nome reconhecido por outros poetas, como Gonzaguinha, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Alceu Valença. Quero ser lembrado como o sanfoneiro que cantou muito o seu povo, que foi honesto, que criou filhos, que amou a vida, deixando um exemplo de trabalho, de paz e amor.



Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito seu povo, o sertão; que cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor.



Gostaria que lembrassem que sou filho de Januário e dona Santana. Gostaria que lembrassem muito de mm; que esse sanfoneiro amou muito seu povo, o Sertão. Decantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes. Decantou os valentes, os covardes e também o amor. (…) Muito obrigado.”



Na quarta feira, 21 de junho de 1989, às 10:00h, o velho Lua foi levado às pressas ao Hospital Santa Joana, permanecendo 42 dias internado, onde veio a falecer. Palavras de Luiz Gonzaga na UTI do hospital: “VOCÊS NÃO ME LEVEM A MAL. SINTO MUITAS DORES E GOSTO DE ABOIAR QUANDO DEVERIA GEMER.” Luiz Gonzaga travava naquele hospital uma luta imensa contra a morte, e o Brasil todo ficava cada vez mais preocupado com o estado de saúde de seu maior defensor. Luiz Gonzaga não resistiu, o Brasil e o mundo ficou enlutado com o seu último suspiro. O Asa Branca da Paz voava para a eternidade deixando um grande exemplo de vida a ser seguido.



O Rei do Baião faleceu no dia 02 de agosto de 1989, às 5:15min da manhã no Hospital Santa Joana, em Recife. Foi na Veneza Brasileira que Luiz Gonzaga dava seu último suspiro. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa de Recife nos dias 02 e 03 até às 9:45min da manhã, foi velado também em Juazeiro do Norte. CE, na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro às 17h, local onde repousa os restos mortais de Pe. Cícero Romão Batista, apesar de o corpo do Rei ter chegado no aeroporto de Juazeiro Norte às 15:20min do dia 03 de agosto. Palavras de Gonzaguinha ainda no aeroporto de Juazeiro: “TUDO BEM, VAMOS ENTRAR NA CIDADE. SE O POVO QUER, QUE PODEMOS FAZER?”



O corpo do Rei do Baião chegou a sua terra natal, sua querida Exu no dia 03 a noite. Foi velado na Igreja Matriz de Exu, durante a noite do dia 03 e todo o dia 04, saindo para o sepultamento no Cemitério São Raimundo às 15:45min. Das centenas de coroas de flores que estavam espalhadas na igreja Bom Jesus dos Aflitos em Exu, oferecidas por fãs de Luiz Gonzaga, estava esta que o repórter Gildson Oliveira transcreveu a seguinte mensagem: “Amado Lula: o silêncio acende a alma… O País canta sua voz… Os pássaros se entristecem com a partida da Asa Branca, mas fica em nossos corações a sua história. E a nossa festa é esta. Quem crê em Cristo, mesmo que esteja morto viverá.”



O corpo de Luiz Gonzaga foi levado no carro corpo de bombeiros, passando por diversas ruas da cidade rumo ao Cemitério São Raimundo, local onde aconteceram as últimas manifestações de carinho, àquele que só foi alegria. O caixão desceu a sepultura depois que Gonzaguinha, Dominguinhos, Alcimar Monteiro e mais de 20 mil pessoas cantarem a música ASA BRANCA às 16:50min. Luiz Gonzaga foi embalado no seio da terra na sexta feira, no mesmo dia da semana, que ele nasceu. Uma outra coincidência é que ele morreu no amanhecer do dia, assim como ele nasceu no amanhecer do dia 13 de dezembro de 1912.



Em 1990 foi lançado pela Editora Martin Claret o livro LUIZ GONZAGA, VOZES DO BRASIL. O filho Gonzaguinha depois de ter passado 15 dias em Exu falando aos amigos sobre a preservação do Parque Asa Branca, veio a falecer subitamente por ocasião de um acidente automobilístico na manhã do dia 29 de abril de 1991, morrendo no mesmo dia. Em 1991 o jornalista Gildson Oliveira lançou o livro LUIZ GONZAGA, O MATUTO QUE CONQUISTOU O MUNDO. Sua esposa, Dona Helena Gonzaga, conhecida por “MADAME BAIÃO”, faleceu na manhã do dia 04 de fevereiro de 1993 na Casa Grande do Parque Asa Branca.



Em 1994 o cordelista Pedro Bandeira lança uma 2ª edição ampliada do livro LUIZ GONZAGA, NA LITERATURA DE CORDEL. Em 1997 a Francesa Dominique Dreyfus lança o livro VIDA DO VIAJANTE: A SAGA DE LUIZ GONZAGA. Ainda em 1997 o professor Uéliton Mendes da Silva lança o livro LUIZ GONZAGA, DISCOGRAFIA DO REI DO BAIÃO. No ano 2000 a professora Sulamita Vieira, lança o livro SERTÃO EM MOVIMENTO – a dinâmica da produção cultural, fruto de sua tese de doutorado. Ainda no corrente ano a professora Elba Braga Ramalho lançou o livro LUIZ GONZAGA: A Síntese Poética e Musical do Sertão. Fruto de sua tese de doutorado na University of Liverpool, na Inglaterra. Em dezembro 2001 eu, este pequeno devoto do Rei do Baião, escrevi um opúsculo em homenagem ao Rei do Baião, intitulado: "Luiz Gonzaga, o Asa Branca da Paz". Graças a Deus consegui a apresentar a Chiquinha Gonzaga, irmão do Rei do Baião, e recebi dela a aprovação do trabalho.



BIOGRAFIA CONTIDA NO LIVRO: LUIZ GONZAGA, O ASA BRANCA DA PAZ – FOI LANÇADO ATRAVÉS DE EDIÇÃO INDEPENDENTE E COM O APOIO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA EM 2001. SOBRAL – CE.

FORMA DE ADQUIRIR:

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PARADA NACIONAL

Mais uma vez, os/as trabalhadores/as da educação básica pública brasileira voltam às ruas. Nesta terça-feria, dia 16 haverá paralisação nacional convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O objetivo é exigir o cumprimento imediato e integral da Lei 11.738, que regulamentou o piso salarial profissional nacional do magistério. O descaso de muitos gestores é inaceitável e cabe à categoria não permitir que a Lei do Piso torne-se “letra morta”.






Fonte: www.SINTERN.com.br

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

PARABÉNS A TODOS OS PAIS DO MUNICIPIO DE CAMPO REDONDO-RN E DO MUNDO INTEIRO

QUE DEUS POSSA ILUMINAR TODOS OS PAIS DE CAMPO REDONDO
Ser pai



"Pai não é somente aquele que põe o filho no mundo, pai é aquele que educa, que transmite a segurança da figura paterna, que faz o carinho e que corrige os erros para que não se tornem vícios." (Luis Alves, frases sobre o que é se pai)


Aproteção de um pai


"Não me cabe conceber nenhuma necessidade tão importante durante a infância de uma pessoa que a necessidade de sentir-se protegido por um pai." (Sigmund Freud, frases sobre pais)


Educar pelo exemplo


"Ser pai é educar pelo exemplo, transmitir a seus filhos aquilo que aprendeu ao longo de sua vida, tanto o certo quanto o errado." (Peter Trosky, frases dia dos pais)


Conduta


"Conduta de pais, caminho de filhos." (Provérbio para o dia dos pais)


Pai é força


"PAI, a força e importância dessa simples palavra abrange todo amor do mundo, pai é o porto seguro de seu, o ponto para buscar forças e encontrar uma fonte inesgotável de amor, Pai é amigo, é amor, mas é mais que isso é Pai." (Luis Alves, frase dia dos pais)


O pai que constrói


"O caráter pode se manifestar nos grandes momentos, mas ele é formado nos pequenos, um Pai constrói Homens." (Phillips Brooks, pequenas frases de dia dos pais)


Nosso mentor


"Um pai é mais do que um amigo, um herói, ele é nosso mentor, metaforicamente falando, é o piloto de nossa vida, o comandante que nos coloca no caminho e nos dá a oportunidade de seguirmos adiante, passo a passo, mas sempre debaixo de sua asa protetora." (Luis Alves, frases para o papai)


A razão


"Quando um homem se dá conta de que seu pai talvez tinha razão, normalmente tem um filho que crê que está equivocado." (Charles Wadsworth, frases dia dos pais)


A figura paterna


"A figura paterna é muito importante e forte para o filho. Muitas vezes o pai torna-se o grande herói e exemplo para seu filho, por isso é fundamental o relacionamento saudável e a imagem presente desse pai, que é um espelho para seus filhos." (Luis Alves, frase sobre dia dos pais)


Um pai especial


"Pai uma pessoa especial! Pode fazer da sua história, a biografia mais bela já escrita, um enredo de vitórias, alegrias e conquistas." (Juan Gabriel, dia dos pais frases)


A grande jornada


"A vida é uma jornada cheia de grandes experiências e momentos inesquecíveis. O dia dos Pais é um desses momentos que servem para reforçarmos nossos laços afetivos e somarmos felicidades a esse grande presente que é a família." (Luis Alves, frase dia dos pais)


Um pai presente


"Um pai presente é como a luz que guia o peregrino durante sua longa jornada, ajuda a escolher o melhor caminho, oferece o conforte e calor para que a jornada seja de sucesso e próspera." (Luis Alves, frases dia dos pais)


Sabedoria


"É um homem sábio o que conhece a seu próprio filho." (William Shakespeare, frases sobre pais e filhos)


Comportamento


"Comporta-te com teus pais como pretendes que teus filhos se comportem contigo." (Giacomo Leopardi, frases para pais e filhos)


Herança


"A vezes o homem mais pobre deixa a seus filhos a herança mais rica." (Ruth E. Renkel, frase dia dos pais)


3 letrinhas


"Pai é apenas uma palavra com três letrinhas, simples de pronunciar, muitas vezes é a primeira palavra que falamos quando crianças, no entanto seu significado é tão grande que poderíamos derivar frases, livros e tratados inteiros para explicar o que é ser pai." (Luis Alves, frases dia dos pais)


Caráter Paterno


"Semeie um ato, e você colhe um hábito. Semeie um hábito, e você colhe um caráter. Semeie um caráter, e você colhe um destino, meu Pai, meu semeador." (Charles Reade, frase dia dos pais)


Reflexo de pai


"O caráter é a fisionomia moral do homem, sou teu reflexo meu Pai." (Paolo Mantegazza, frases para o dia dos pais)


Recordações de meu pai


"Não importa quem foi meu pai. O importante é que recordação eu trago na memória." (Anne Sexton)


Convivência pai e filho


"Aprende-se a ser pai em convivência com o filho, sempre é bom uma reflexão sobre a paternidade ao longo das diferentes e diversas fases da vida do filho, pois o importante é saber que o presente modela o futuro." (Luis Alves, belas frases dia dos pais)


Mestre


"Um Pai muitas vezes suplanta a sabedoria de mais de uma centena de mestres." (Cecília Antunes)


Respeito


"Todo pai espera que seus filhos os tratem com o devido respeito e que saibam respeitar os demais. Mas toda moeda tem dois lados, os pais na mesma medida deve respeitar os filhos, para que dai nasça um relacionamento abençoado." (Frases sobre pais e filhos)


Experiência paterna


"Antes de sermos pais e mães, somos seres humanos, passíveis de falhas e erros.... então, a única coisa que podemos aconselhar aos nossos filhos, através de experiência já vivenciada, é como não repetirem os nossos erros." (Claudia Belucci, frases de pais para filhos)


Valores


"Um Pai conhece melhor cada filho e educa-os com objetivos personalizados para fortalecer bom o caráter e aumentar a base de valores dos filhos, fazendo desta fase de transição do mundo da fantasia ao início da idade da razão, um elo inquebrável de amor." (Luis Alves, frases sobre pais)


Meu camarada


"Nada tão bonito como estas flores que pudesse simbolizar o grande amor que tenho por você, meu amigo, meu camarada, Meu Pai." (Autor Desconhecido)


Responsabilidade de pai


"Sou o que sou hoje, porquê meu pai me ensinou a ter responsabilidade. Ser responsável é assumir a si prórprio." (Agrimar Santos)


Oportunidades


"Todo homem tem o direito de errar e escrever sua própria história no livro da vida, mas desperdirçar a oportunidade de aprender com os pais que estão ao nosso lado não é muito sábio." (autor desconhecido)


Ser pai


"Ser Pai é: Sorrir, Chorar, Sofrer, Gargalhar. Ser filho é: Agradecer todos os dia a oportunidade de ter um Pai como você." (autor desconhecido)






Frases para Cartões de Feliz dia dos Pais


"Para o nosso herói de todos os dias, com amor de seus filhos..."


"Feliz Dia dos Pais ao mais bonito, mais charmoso e tolerante pai do mundo."


"Papai nós te prometemos às vezes aquilo que não cumprimos, mas o amor que temos por você será sempre presente e sincero."


"Pai nosso agradecimento por tua presença amiga e acolhedora em todos os dias da nossa vida. Amamos você! "









PARABÉNS A TODOS OS ETERNOS ESTUDANTES E ESTUDANTES DA ESCOLA ESTADUAL MARIA ARIOENE DE SOUZA E ESCOLA MUNICIPAL ANGELINA AURINA


 
O entusiasmo é a maior força da alma. Conserva-o e nunca te faltará poder para conseguires o que desejas.

Autor: Napoleão Bonaparte



Ser Estudante…


Tarefa difícil, mas não impossível,


tarefa que exige muita batalha , muito esforço,


tarefa que deve ser feita com o coração!


Parabéns, feliz dia do estudante!


Autor: desconhecido



Querido estudante,


Viva o dia de hoje.


Ele é um dia precioso,


Assim como é precioso cada dia da nossa vida.


Parabéns pelo Dia do Estudante.”


Autor: desconhecido



Mensagem para o Dia do Estudante

Para alguém muito especial…

Você, estudante é quem pode se considerar uma pessoa muito batalhadora.

Uma pessoa que batalha todo dia, à busca de mais conhecimento a cada instante.

Alguém, que luta para alcançar seus objetivos, sem nunca ter pensado em desistir. É como se essa palavra não existisse no seu vocabulário.

Alguém que jamais quer estar em primeiro lugar,sem jamais ter passado por cima de qualquer pessoa que seja.

Estudante não tem idade, pode ser que tenha seis ou sessenta anos não importa, o importante é que cada pessoa um dia já foi ou vai ser um verdadeiro e um eterno estudante.

Parabéns a você estudante pelo seu dia.

Autor: Estudantes



Parabéns! E Feliz Dia dos Estudantes 2011.





domingo, 7 de agosto de 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Os quatro segredos da gestão eficaz
Pesquisa exclusiva revela a combinação que abre as portas para melhorar cada vez mais o desempenho da escola
Gustavo Heidrich (gestao@atleitor.com.br) e Cinthia Rodrigues

Gerson Mora
Duas escolas com alunos de perfil socioeconômico e cultural semelhante e pertencentes à mesma rede de ensino nem sempre têm o mesmo desempenho nas provas de avaliação externa. O que ocorre em cada uma delas para justificar a diferença? Por acreditar que é a gestão escolar que garante um resultado melhor (ou pior), a Fundação Victor Civita (FVC) realizou o estudo Práticas Comuns à Gestão Escolar Eficaz, com patrocínio da Abril Educação-Ser, do Instituto Unibanco e do Itaú BBA.

Entre abril e setembro, 14 pesquisadores coordenados pelo cientista político Fernando Luiz Abrúcio, professor de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV), de São Paulo, estudaram dez escolas em quatro municípios de São Paulo. Para chegar a elas, foi utilizado um modelo estatístico criado por Francisco Soares, da Universidade Federal de Minas Gerais
 (leia mais no quadro abaixo).

Divididas em pares (duas unidades em condições semelhantes, mas com resultados diferentes na Prova Brasil), elas foram visitadas e analisadas, e a conclusão é que, sim, as que têm uma gestão mais eficaz são as que obtêm notas melhores. Segundo o estudo, são quatro os "segredos" da boa gestão escolar, aspectos que podem ser replicados em todo o país para melhorar a aprendizagem.
 

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 A formação dos gestores. 
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 A capacidade do diretor de integrar todas as áreas de atuação no dia a dia. 
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 A atenção dedicada às metas de aprendizagem, medidas nas avaliações externas. 
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 A habilidade para criar um clima positivo de trabalho na escola.

BOA FORMAÇÃO

Além da graduação 
Gestor se destaca ao buscar capacitação para melhorar o trabalho pedagógico

As cinco escolas com resultado superior a seus "pares" no estudo Práticas Comuns à Gestão Escolar Eficaz têm diretores com cursos de especialização em Gestão, Administração Escolar ou Pedagogia, que dizem buscar experiências de bom êxito dentro e fora da rede e são bem informados sobre o que acontece na comunidade e no mundo.
 

Cultivar esse "capital humano", explicam os pesquisadores, é imprescindível para o trabalho de qualquer gestor escolar porque fornece informações e ferramentas de articulação dos conhecimentos teóricos e práticos e porque o capacita a usar instrumentos de gestão mais efetivos. "Todo bom profissional deve ser gerente do próprio desenvolvimento", afirma Maria Aglaê de Medeiros, mestre em Educação pela Universidade de Brasília (UnB).
 

Porém a maioria dos diretores entrevistados pelo Ibope aponta uma contradição quando questionada sobre a própria formação inicial: muitos consideram que a faculdade foi boa, mas não os preparou para a realidade de comandar uma escola
 (confira os números no quadro abaixo). Uma vez no cargo, os cursos de capacitação em serviço oferecidos pelas redes, geralmente focados em conteúdos da gestão administrativa e financeira, também não se revelam suficientes para melhorar o desempenho à frente da equipe.
93% consideram a primeira graduação boa ou ótima. 
Porém... 45% afirmam que essa formação inicial não foi adequada à prática como gestores.
O diretor e a qualidade da formação
Os gestores de escolas públicas entrevistados pelo Ibope mostram estar bastante satisfeitos com a primeira graduação que fizeram: 93% consideram a formação inicial boa ou ótima. Contudo, apenas 45% afirmam que ela não foi adequada à prática como diretor escolar e que a realidade oferece questões bem diferentes para serem resolvidas. Quem hoje está no cargo busca apoio para exercer melhor a função em programas oferecidos pelas redes de ensino das secretarias da Educação e pelo MEC: 82% declaram ter feito algum curso ligado às práticas de gestão escolar de 2006 para cá - sendo que 59% afirmam ter frequentado até três nesse período (daí percebe-se como é recente a atenção dada a essa área). Apesar disso, 20% ainda se sentem impotentes frente às necessidades e carências da escola que comandam. 

Fonte FVC/Ibope
82% já fizeram cursos específicos de gestão escolar. 
Porém
 20% ainda se sentem impotentes frente às necessidades e carências da escola.
Segundo os especialistas ouvidos por NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, o ideal seria que os diretores tivessem encontros periódicos com seus pares, com supervisão, para refletir sobre os problemas reais da escola ou, como sugere Marcelo Soares, diretor de políticas de formação do MEC, com a própria equipe, dentro da escola. 

Na busca por mais qualificação, que tipo de curso você deve procurar? Há muitas opções, mas mesmo analistas com trajetórias diferentes, como o pedagogo Vitor Paro, da Universidade de São Paulo (USP), e o administrador Mário Aquino, da FGV, concordam num ponto: o que realmente importa é focar o pedagógico. Cabe ao gestor conhecer profundamente os propósitos educativos e as relações entre o ensino e a aprendizagem. Do contrário, todo o trabalho fica comprometido. Por isso, há tanta gente que defende que, antes de assumir a direção, o profissional tenha experiência dentro da sala de aula.
 

Além disso, afirmam os especialistas, ganha quem procura conhecimentos de áreas não diretamente ligadas à escola, mas presentes nela, como a Sociologia e a Antropologia (que ajudam a entender a dinâmica das relações que se estabelecem dentro e fora da sala de aula e muitas vezes apontam caminhos para entender os conflitos e buscar soluções).
 

Portanto, se você tem a intenção de melhorar a sua formação, procure:
 
- Informar-se sobre os cursos oferecidos pela rede e pelo MEC.
 
- Criar uma rede de relacionamento com outros diretores de unidades próximas, que permita a troca de experiências e informações.
 
- Fazer reuniões com professores e funcionários para refletir sobre o cotidiano escolar.
 
- Dominar os propósitos educativos da escola e criar condições para que eles sejam atingidos.
 
- Ler textos relacionados a outras áreas (como Sociologia, Antropologia, Economia e Administração), que ajudem a entender o cotidiano da escola.
 
- Conversar com as famílias e lideranças locais, para se manter informado sobre os principais acontecimentos da comunidade que possam ter reflexos na escola e no comportamento dos alunos.
Especialista em gestão

Foto: Helder Tavares
"Sou graduado em História e pós-graduado em Administração Escolar. Depois de 12 anos de Magistério, passei para o cargo de diretor e estou há 18 anos nessa função. Contudo, nunca parei de buscar formação. Nesse tempo todo, frequentei mais de 30 cursos de especialização em áreas que vão de Educação Fiscal a temas relacionados à formação de professores, o que me ajuda a acompanhar o trabalho do coordenador pedagógico. Foram os conhecimentos que construí com esses cursos que me ajudaram a desenvolver algumas habilidades pessoais importantes para quem está na função de gestor, como a capacidade de compartilhar ideias e liderar equipes, além de conhecer procedimentos técnicos que ajudam na área financeira. Também entrei em contato com experiências que me permitem fazer propostas para melhorar a formação dos professores. Talvez, por causa dessa experiência aliada a uma base teórica, eu seja escolhido pela Secretaria para dirigir escolas 'difíceis', pois procuro construir instrumentos de gestão adequados para cada realidade." 

Marcos Vinícius Bezerra é diretor da EE Ministro Jarbas Passarinho, em Camaragibe, PE
VISÃO INTEGRADORA

O olhar sobre o todo Unir diversas áreas de atuação é uma das quatro práticas que fazem a diferença 
Ter domínio sobre questões financeiras e produzir planilhas e balancetes é uma prática necessária a um bom gestor escolar. Porém, se não vierem acompanhadas de outras preocupações com o que acontece na escola, essas habilidades perdem o sentido. "O olhar dele deve recair sobre todos os aspectos da vida escolar e o grande desafio é conseguir estabelecer relações entre as áreas para que os alunos avancem", afirma Leunice Oliveira, coordenadora da especialização em Gestão da Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

A pesquisa da FVC comprovou que as instituições com melhor desempenho são aquelas em que os diretores são capazes de unir oito áreas de atuação:
- Gestão pedagógica,
- Gestão administrativa,
- Gestão financeira,
- Gestão da infraestrutura,
- Gestão da comunidade,
- Gestão de relações pessoais,
- Gestão dos resultados escolares e
- Gestão do relacionamento com a rede.

"Construir essa visão integradora significa entender que cada uma das áreas não é um fim em si mesma, mas um meio de fazer a escola cumprir seus objetivos", explica Mário Aquino, da FGV. Ao estabelecer rotinas e atividades coordenadas e relacioná-las com as metas, o diretor começa a criar a cultura de eficiência. A instituição que tem um projeto pedagógico construído coletivamente tem uma vantagem: os propósitos educativos e as metas estão definidos no documento - e ambos são conhecidos de todos, o que facilita atrelar novas ações aos propósitos educativos.

Um ponto importante para desenvolver a visão integradora é compreender que a escola pública faz parte de um sistema maior. "O fato de pertencer a uma rede exige que ela se adapte às políticas públicas. Além disso, existe uma comunidade dentro e ao redor dela, que precisa estar comprometida com o trabalho pedagógico. Sem a reflexão sobre esses elementos, a gestão deixa de representar as necessidades dos alunos e se torna cada vez mais burocrática", acredita Márcia Ângela da Silva, professora da Universidade Federal de Pernambuco.

No entanto, os números da pesquisa do Ibope que revela o perfil do diretor escolar mostram que isso está longe da realidade: apenas 13% dos entrevistados afirmam que observar todos os ambientes da escola é uma característica de um bom gestor e só 4% compartilham assuntos de gestão com a comunidade escolar (leia mais no quadro abaixo).
13% afirmam que observar todos os ambientes da escola é característica de um bom gestor.
4% dizem que compartilhar a administração com a equipe é fundamental para exercer bem a função.
40% se reúnem com o coordenador pedagógico só uma vez por semana.
Porém 45% tratam de questões administrativas e burocráticas todos os dias. 
O diretor e a visão integradora
Os diretores brasileiros estão longe de ter uma visão global da escola. O espaço da agenda destinado à gestão administrativa ainda é bem maior do que o reservado aos outros campos: 45% afirmam lidar com questões burocráticas todos os dias, enquanto reuniões com o coordenador são realizadas com frequência bem menor (40% fazem isso uma vez por semana, e 38%, uma única vez por mês!). O conhecimento sobre a comunidade, básico para enxergar a escola como parte de um sistema, é citado por apenas 6% dos entrevistados como sendo uma atribuição do diretor competente. Para integrar as diversas áreas, é preciso conhecê-las, mas somente 13% afirmam que observar todos os ambientes escolares é uma característica de um bom gestor e míseros 4% mencionam que compartilhar a administração com outros atores é uma boa prática.

Fonte FVC/Ibope
Passar a ter essa visão integradora, portanto, exige procurar uma formação teórica sólida, que propicie mais conhecimento sobre as várias áreas da gestão e dominar os instrumentos que permitam analisar a realidade escolar dentro e fora dos muros.

Para enxergar a escola em sua totalidade, procure:
- Observar o movimento da escola no dia a dia para analisar o clima entre alunos, professores e funcionários e estar sempre atento aos sinais que mostrem que algo não corre bem.
- Montar um quadro com as oito áreas da gestão, prevendo rotinas e anotando os principais processos relacionados a cada uma delas e os profissionais envolvidos na realização das tarefas.
- Questionar as ações, os procedimentos e as novas propostas para se certificar da relação de cada projeto com os propósitos maiores da escola.
- Construir e avaliar com a equipe, ao longo de cada ano, o projeto pedagógico da escola. Ele deve conter as metas da instituição e projetar ações e caminhos para atingi-las. Dentro de cada área da gestão, é essencial prever as atividades necessárias, as condições e o tempo para executá-las.
- Solicitar que todos os funcionários façam uma lista das atividades cotidianas para poder discutir com eles os desvios de função e sugerir novas formas de organização do trabalho em função das reais necessidades da comunidade escolar.
METAS DE APRENDIZAGEM

Notas para refletir A gestão funciona quando a avaliação externa impulsiona a aprendizagem 
Recentes no cenário educacional brasileiro, as avaliações já aparecem entre os principais interesses dos gestores escolares - que, ao ver sua instituição em posição não confortável em relação à rede, se sentem incomodados e começam a trabalhar para reverter a situação. Nas dez unidades visitadas durante o estudo das práticas eficazes de gestão, os pesquisadores detectaram grande interesse das equipes em melhorar esses indicadores.

Nas escolas mais bem avaliadas, os resultados da Prova Brasil e do Ideb são compartilhados com a equipe e estão afixados em local visível a todos. Só essa atitude pode ser apontada como um diferencial no desempenho dos alunos. Porém nenhum gestor conhece com clareza os indicadores que compõem a nota, o que impede que haja uma mobilização real em projetos que melhorem a aprendizagem.

Essa conclusão é amplamente confirmada pelos números da pesquisa do Ibope (como mostra o quadro abaixo). "A nota obtida pela escola nesses exames serve para levar toda a comunidade à análise e ao questionamento", afirma Jussara Hoffmann, autora de livros sobre a relação entre provas e aprendizado. É preciso que a equipe gestora identifique as competências em que os alunos foram bem avaliados e quais são os objetos de ensino que precisam ser trabalhados com os professores para que esse desempenho melhore cada vez mais.
22% citam as avaliações externas como um dos principais avanços da Educação.
Porém 36% não conhecem o Ideb da escola que dirigem.
O diretor e as metas de aprendizagem
As provas realizadas pelas redes ou pelo MEC para medir o desempenho dos alunos e das escolas foram o segundo item mais citado pelos gestores escolares como a medida de maior impacto positivo na Educação nos últimos dez anos (só perdem para os cursos de formação de professores, citado por 30% dos entrevistados pelo Ibope). Porém 36% dos diretores admitem não conhecer a nota da própria escola, o que mostra o descaso com a informação. A maioria (61%) reconhece a importância da avaliação externa. Mas, na hora de atribuir a responsabilidade pelo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o governo aparece em primeiro lugar, com 58%; a comunidade em segundo, com 16%; o professor, o aluno e a escola em seguida, com 13%, 9% e 7%, respectivamente; e, numa demonstração de corporativismo, o próprio diretor só é visto por 2% dos entrevistados como responsável, como se não fosse ele o principal líder da escola.

Fonte FVC/Ibope
61% acham que as avaliações externas são importantes para a escola.
Porém 2% reconhecem que o diretor é responsável pela nota baixa da escola no Ideb. 
Cabe ao diretor analisar se o ambiente escolar é propício ao desenvolvimento das crianças e dos jovens e se há materiais diversificados. "Na maioria das vezes, a resposta vai ser 'não'. E aí começa o trabalho para melhorar as condições da escola e a formação docente", diz Jussara.

Cleuza Repulho, ex-diretora de Programas de Fortalecimento Institucional e Gestão de Sistemas do MEC e atual secretária de Educação de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, acredita que as avaliações externas também são úteis para que os gestores escolares busquem referências no entorno: "Como os dados são públicos, é perfeitamente possível entrar em contato com uma escola da vizinhança com a proposta de compartilhar projetos pedagógicos e práticas de gestão que possam ser adaptados às necessidades de sua unidade."

Outra vantagem das provas é que elas permitem enxergar os pontos fortes e fracos de cada escola e, com isso, revisar o projeto pedagógico com a ajuda da comunidade. "Muita gente não faz um diagnóstico realista da situação e acaba achando que está tudo bem. Esse olhar externo é uma nova oportunidade de mostrar a situação real e, com isso, promover mudanças necessárias", afirma Cleuza.

Para ficar atento às metas de aprendizagem e usar bem o resultado das avaliações, é aconselhável:
- Refletir sobre os objetivos da prova e procurar compreender o tipo de ensino que é preciso promover na escola para que os alunos adquiram as habilidades exigidas.
- Avaliar com a comunidade como se aproximar do perfil buscado pelos avaliadores.
- Organizar a infraestrutura adequadamente com base nas metas de aprendizagem.
- Entender os fatores que interferem nas notas das provas (evasão, repetência, ensino).
- Avaliar em que disciplinas ou séries estão localizados os piores resultados e quais são os motivos que levam a isso.
- Planejar a formação continuada dos professores com foco nas necessidades de aprendizagem dos estudantes.
- Criar condições de melhoria do aprendizado, planejando tempos maiores de formação da equipe docente ou revendo o currículo.
CLIMA ORGANIZACIONAL
Um bom ambiente de trabalho Coesão da equipe e comando claro são a base de um astral positivo 
Um clima favorável. Essa é uma das características mais marcantes que diferenciam as cinco escolas com melhor desempenho analisadas no estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas a pedido da FVC. Com base nas visitas, os pesquisadores concluíram que são três os elementos que ajudam a compor o bom clima organizacional. O primeiro é a coesão da equipe gestora, com o diretor e o coordenador pedagógico sempre presentes, entrosados e com discursos e práticas coerentes com os objetivos predefinidos. O segundo é o comprometimento de professores e funcionários com essas metas, medido pela reação positiva às propostas de mudança e ao trabalho coletivo. E, finalmente, a existência de um comando e uma organização que deixem evidentes as funções de cada um e respeitem a rotina escolar. 

Pode parecer básico, mas nem sempre existe clareza sobre as atribuições de cada profissional na escola: às vezes, o coordenador pedagógico faz as tarefas que seriam da secretária ou até assume o papel do diretor, quando ele é ausente. A confusão também aparece quando o comando é disperso, e a rotina, desrespeitada. Quer um exemplo? Das 14 reuniões de horário de trabalho pedagógico coletivo (HTPC) acompanhadas pelos pesquisadores, apenas quatro tinham pautas relacionadas com as práticas de sala de aula. Ou seja, o tempo que deveria ser usado para discutir formas de ensinar é usado para falar sobre assuntos diversos, o que demonstra descaso, despreparo ou incapacidade de fazer o que precisa ser feito. 

Para alcançar esses três elementos (espírito de coesão da equipe gestora, envolvimento de professores e funcionários e organização clara do trabalho), é preciso pôr em prática um tipo de gestão em que haja diálogo, participação nas decisões e atribuição de responsabilidades. "Quanto mais um profissional participa do planejamento, melhor ele executa as tarefas. Ao promover a participação de todos nos processos de discussão e decisão, o líder ganha aliados mais conscientes da necessidade de atingir os resultados combinados", afirma Maria Luiza Alessio, diretora de Fortalecimento Institucional e Gestão da Secretaria de Educação Básica do MEC. 

Infelizmente, a leitura dos números da pesquisa do Ibope aponta para uma realidade distante do ideal. A maioria dos diretores não dá importância a atitudes que podem fazer dele um líder de fato(como mostra o quadro abaixo).
O diretor e o clima organizacional
Algumas atitudes que reforçam a posição de liderança e contribuem para a formação de um clima organizacional positivo ainda não são reconhecidas como tal por boa parte dos diretores. Questionados sobre as características do bom gestor, foi tímido o apoio às frases "incentivar o trabalho em equipe" (apenas 6%), "saber delegar" (4%) e "ter iniciativa para realizar projetos" (3%) - atitudes que ajudam a obter mais comprometimento de professores e funcionários. O fato de 5% concordarem que é preciso "ter organização no trabalho" revela que boa parte dos gestores não tem consciência de que a atenção à rotina escolar é um dos componentes do bom ambiente. A boa notícia é que as reuniões com funcionários são realizadas com certa frequência, assim como a revisão do projeto político pedagógico.

Fonte FVC/Ibope
85% promovem reuniões periódicas com os funcionários e... 99% revisam o projeto pedagógico pelo menos uma vez por ano.
Porém 6% citam "incentivar o trabalho em equipe" como uma das características do bom gestor e...2% incluem "saber delegar" entre as qualidades do diretor eficaz.
Por lei, já existem na organização escolar diversos fóruns que permitem a participação de todos (é o caso da elaboração do projeto político pedagógico, das discussões nos conselhos escolar e de classe e dos HTPCs). O que as pesquisas mostram é que falta usá-los corretamente e garantir, além da presença, o envolvimento da equipe.

Para isso, a equipe precisa se sentir apta a questionar e propor ideias, atitudes que serão mais frequentes quanto mais o gestor investir na formação permanente de suas equipes. "Isso também fortalece as relações de confiança e permite que o gestor delegue mais", afirma Adriana Cancella Duarte, professora do Departamento Escolar da UFMG.

Portanto, para promover um bom clima organizacional, é preciso:
- Organizar reuniões regulares com os envolvidos de cada setor para acompanhar, avaliar conjuntamente e discutir a melhor forma de trabalhar.
- Criar comissões de cogestão por área para ajudar na tomada de decisões.
- Planejar a formação permanente dos funcionários para que todos se sintam capacitados a atuar com autonomia.
- Respeitar as funções de todos, ajustando a rotina de forma a valorizar as ações que promovem a melhoria do aprendizado e excluindo as que não têm relação com os objetivos da escola.
- Envolver toda a comunidade escolar na discussão do projeto político pedagógico.
- Monitorar quanto tempo é gasto com cada atividade e tentar se reorganizar, para perder menos tempo com emergências. Reuniões regulares com os funcionários ajudam muito para isso.
- Montar um conselho gestor com representantes de vários setores para trocar ideias.
- Delegar o que pode ser delegado.
ARTIGO 
Onde está o pedagógico? 
Diretores ainda deixam a gestão da aprendizagem em segundo plano

Paola Gentile

As duas pesquisas encomendadas pela Fundação Victor Civita e apresentadas nas páginas anteriores trazem importantes revelações sobre o dia a dia de diretores escolares, mas o resultado mais importante (e preocupante) é justamente o que não aparece na fala dos entrevistados e na prática das escolas visitadas: a falta de foco no pedagógico. A preocupação com a aprendizagem dos alunos até aparece no discurso, mas o empenho e a dedicação a esse aspecto essencial da vida escolar são muito menores do que o mínimo desejado. O que se vê é uma boa intenção, que se dilui na rotina, dominada por atividades burocráticas, e administrativas e no atendimento de emergências (tanto no relacionamento com a comunidade como em questões de infraestrutura). 

Segundo a pesquisa realizada pelo Ibope, 90% dos diretores dizem que sua principal preocupação cotidiana é a merenda. Em seguida, vêm questões como a falta de material pedagógico (63%), as condições do mobiliário (58%) e as questões administrativas e burocráticas (45%). 

As reuniões com o coordenador pedagógico para discutir a formação de professores ou os resultados das provas são realizadas apenas uma vez por semana para 40% dos diretores e (acredite se quiser) uma única vez por mês em 38% dos casos - e, o que é ainda mais aterrador, 77% dos diretores estão satisfeitos com essa periodicidade. Questionados diretamente sobre essa questão, apenas 8% afirmaram sugerir ações para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem. Qual é o papel que esses diretores acreditam desempenhar em sua escola? 

O papel da escola 
Questões relacionadas à melhoria da infraestrutura e à organização da escola como um todo são básicas e certamente importantes, tanto que o estudo conduzido pela Fundação Getúlio Vargas mostra que os gestores que fazem esse mínimo já conseguem um pequeno diferencial no desempenho dos alunos. Porém isso está muito longe do suficiente. 

Para fazer uma gestão focada na melhoria da aprendizagem, é necessário ter bastante clareza sobre os propósitos educativos da escola - este é o verdadeiro papel social da escola: ensinar. Se você está à frente de uma instituição de Educação Infantil, é essencial saber quais os cuidados as crianças demandam para se desenvolver e o que elas precisam aprender para construir sua autonomia e adquirir o conhecimento do mundo. Se o trabalho é com alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, é crucial conhecer o que eles têm de aprender em cada série e disciplina e ter clareza sobre os objetivos dos diversos conteúdos, sejam eles curriculares, procedimentais ou atitudinais.
"Para fazer uma gestão focada na melhoria da aprendizagem, é essencial ter clareza sobre os propósitos educativos da escola."
Tudo isso deve estar previsto no projeto político pedagógico, documento que precisa ser construído juntamente com toda a comunidade (interna e externa) e tem como função especificar os objetivos em termos de formação do alunado. Só com a definição de aonde se quer chegar a equipe consegue projetar as ações ao longo do ano letivo - e o diretor pode definir quem assume a responsabilidade pelo acompanhamento e pela execução de cada projeto e lutar para garantir as condições necessárias para que eles se concretizem. Infelizmente, não é isso o que se vê nas redes públicas brasileiras.

O trabalho do bom gestor aparece quando ele coordena uma análise eficaz da situação da escola e organiza o que é preciso fazer para que ela atinja seus objetivos. Essa visão integradora (ou sistêmica) permite pensar em mudanças e mobilizar os envolvidos. Assim, se uma das metas é alfabetizar todos os alunos até o fim do 1º ano, o passo inicial é saber se os professores têm formação e preparo para tanto? Da mesma forma, cabe ao diretor entender se o coordenador pedagógico dispõe de um acervo de projetos e sequências didáticas para trabalhar com o corpo docente nos horários de trabalho coletivo. O mesmo vale para o material: ele é suficiente e de qualidade? O espaço está organizado para inserir os pequenos na cultura letrada? Se a escola não faz esse questionamento, não mobiliza conhecimentos da gestão da aprendizagem e da infraestrutura.

Outro exemplo possível é pensar que um dos propósitos educativos é o ensino do respeito aos indivíduos. Se esse é o caso de sua escola, não dá para imaginar que as merendeiras tratem as crianças de forma ríspida na hora das refeições ou que as obriguem a comer o que não querem, por exemplo.

Basta de apagar incêndios 
Para manter certo distanciamento dos problemas - afastamento apenas suficiente para analisar melhor a situação e propor soluções, nunca para fugir da raia -, é essencial escapar de uma armadilha que diariamente se coloca no caminho de qualquer diretor: as emergências. Sim, é papel do gestor encontrar solução para a falta de professores e de material pedagógico ou ingredientes para a merenda, bem como para os pais que aparecem sem hora marcada. Mas é fácil perceber que esses e outros incêndios pipocam por falta de planejamento, de cultura de trabalho em equipe e de delegação de tarefas. Afinal, não é difícil ter um plano B para quando um docente se ausenta, fazer com que uma das merendeiras (ou alguém da secretaria) se encarregue de fazer o cardápio e garanta que as compras sejam efetuadas com antecedência - ou reservar um dia da semana para receber as famílias, sempre com hora marcada, para evitar desgastes de parte a parte.

Ao agir assim, sobra tempo para supervisionar as diversas áreas e, conhecendo-as melhor, relacioná-las diretamente à função primordial da escola: como já foi dito, garantir que todos os alunos aprendam. Sempre, é claro, contando com a ajuda da equipe: juntamente com o coordenador, buscar alternativas para melhor formar a equipe docente; ao lado do orientador educacional, correr atrás de soluções para integrar os estudantes com algum problema que afete seu desempenho; e, no trabalho com o supervisor da Secretaria de Educação, utilizar as soluções oferecidas pela rede ou pressionar para que as políticas públicas sejam voltadas para a resolução das questões educacionais mais prementes.

Já é consenso que a atuação do diretor é um dos fatores que mais influenciam a aprendizagem. Mas ainda há poucas pesquisas menos focadas em dados estatísticos do que na análise e no aprofundamento das experiências reais de escolas - como é o caso das Práticas Comuns dos Diretores Eficazes, da FVC, e de um estudo que está sendo conduzido pelo Ministério da Educação e pelo Banco Mundial, intitulado Melhores Práticas em Escolas Efetivas de Ensino Médio, que deve ser divulgado nos próximos meses. Eles lançam luzes sobre a realidade de nossa Educação e, assim, ajudam a mostrar aos profissionais que ocupam essa função tão importante (ou apenas estão começando no cargo) por que é imprescindível refletir e planejar mais - e experimentar menos.
90% dos diretores citam a merenda como a principal preocupação diária e apenas 8% declaram sugerir ações pedagógicas para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem.