quinta-feira, 27 de maio de 2010

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão

Paulo Freire


Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.

Paulo Freire
A FORÇA DO EXEMPLO - GABRIEL CHALITA

O exemplo é um forte elemento na educação das crianças. A família , os professores, os personagens das histórias a eles narradas e até mesmo os apresentadores dos programas infantis de televisão têm enorme responsabilidade sobre seus gestos e atitudes, cujas características são cuidadosamente apreendidas pelos pequenos. As crianças são como esponjas. Se colocadas em água suja, absorverão água suja. Quando colocadas em água limpa, absorverão água limpa. As crianças tendem a repetir aquilo que os adultos fazem. Muitas histórias servem de pretexto para que reflitamos sobre nossas atitudes diante de nossos filhos, alunos, pequenos aprendizes. É o caso desta pequena mensagem, cujo autor é desconhecido:

A tigela de madeira



Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à mesa. Mas as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.



O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. - “Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai”, disse o filho. - “Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.”



Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.



Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.



O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio



Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:



- “O que você está fazendo?”

O menino respondeu docemente:

- “Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer”.



O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.



Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.



Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.
Respeito (respectus) : a ação de olhar para trás
maio 26th, 2010 | Author: Gabriel Chalita

A falta de amizade entre crianças na fase escolar é considerada a maior causadora do bullying – o crime do desamor. É urgente a necessidade de pôr fim às cenas de desrespeito e humilhações no ambiente escolar. Quem foi vítima de tal agressividade não a esquece jamais. Guarda-a, calada no peito, por toda a vida. Outros, um dia, corajosamente, revelam-na. O bullying magoa, martiriza, muitas vezes até traumatiza. O maior antídoto para essa prática de violência é a valorização do sentimento de amizade entre os alunos, pais, professores e educadores. A amizade é uma atitude que protege, que acolhe, que humaniza.

Respeito é palavra que significa, na sua origem latina (respectus), a ação de olhar para trás. A palavra demonstra, claramente, que a pessoa dotada de respeito é aquela que não esquece o que passou, não se esquece de quem ficou para trás porque envelheceu, amadureceu ou simplesmente porque o tempo passou. Todo ser humano é digno de respeito. Mas nem todos ousam olhar para trás e remexer em suas feridas, revelando-nos a dor de tantos anos que, escondida, insiste em permanecer doída, segredada. A esta revelação, nosso respeito:












ALUNOS DO 6º ANO DA ESCOLA MUNICIPAL ANGELINA AURINA


ESSAS FOTOS FOI RESULTADO DE UMA AULA DE ARTE REALIZADA NA 6º ANO DA ESCOLA MUNICIPAL ANGELINA AURINA, A QUAL TEVE OS SEGUINTES PASSOS:
1º MOMENTO, EXPLOREI UMA MOSTRA DA TELA DE UM ENCARTE DA REVISTA NOVA ESCOLA,
2º MOMENTO, FOI TRABALHADO A BIOGRAFIA DE TARSILA DE AMARAL,
3º MOMENTO, FOI DISTRIBUIDO O MATERIAL E SOLICITADO PARA QUE CADA UM PUDESSE FAZER UMA REELEITURA DA TELA,
4º MOMENTO, FOI EXPOSTA AS PRODUÇÕES E OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA FORAM CONVIDADOS A VISITAREM A SALA, E EM SIGILO VOTAR NO QUE MAS CARACTERIZOU A TELA.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

quinta-feira, 20 de maio de 2010

NÓS AFIRMAMOS OS VALORES ATRAVÉS DAS NOSSAS ESCOLHAS, DAS NOSSAS PRÁTICAS. ISTO SIGNIFICA QUE MESMO SEM ILUSÕES, DEVO FAZER O QUE ESTIVER AO MEU ALCANCE.
Jean Paul Sartre